São Paulo, segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

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PAINEL FC

Nota máxima
São 19 as partidas do Paulista-2006 identificadas com o potencial para gerar problemas de segurança no projeto-piloto para a paz nos estádios. O primeiro jogo a receber a maior graduação, "A++", é o clássico entre São Paulo x Palmeiras, dia 5 de fevereiro, no estádio do Morumbi.

Primeiro da lista
Antes disso, segundo o relatório da comissão interministerial para a paz no esporte (Justiça e Esporte), acolhido pela FPF, o primeiro jogo que exigirá atenção da polícia, de autoridades e de clubes, em menor grau, será Portuguesa x Corinthians, no Canindé, no dia 22 de janeiro.

Quem não tem cão...
Sem ter conseguido incorporar a promoção da Nestlé de troca de produtos por ingressos no Paulista-06, a federação paulista vem pedindo aos clubes que aumentem no próximo ano a capacidade das áreas reservadas à promoção do torcedor-família em 50% em relação a 2005.

Urgência urgentíssima
O gabinete do deputado Pedro Canedo (PP-GO), autor da Timemania, tem razão a mais para ver o projeto de lei aprovado rapidamente no Senado. Suplente do deputado Leonardo Vilela, que pode retornar em breve à Câmara, quer ainda estar na casa quando a loteria for votada.

Vida nova
O flamenguista Márcio Braga, um dos principais defensores da Timemania, diz sentir que o projeto de lei experimentará trajetória mais tranqüila no Senado do que vivenciou na Câmara.

Mala pronta
O atacante Rodrigo Fabri já acertou sua situação com o Atlético-MG e está com o caminho livre para acertar com o Palmeiras. Apesar de faltar a aprovação final de Leão, dirigentes do Parque Antarctica não acreditam em empecilhos, pois foi o próprio técnico quem o requisitou.

Democracia
Representante na Fifa dos clubes sul-americanos e presidente do Sindicato do Futebol, Mustafá Contursi iniciou lobby na Fifa para que promova torneios de times sub-20. Já encaminhou estudo ao comitê técnico da entidade. Afirma que não pleiteia subvenção, só suporte técnico.

Mais veloz
O argumento do estudo é que este intercâmbio internacional teria apelo e ao mesmo tempo aceleraria a formação dos jogadores. ""Mesmo sendo equipes sub-20, Flamengo x Boca Juniors, Palmeiras x Peñarol e Inter x River Plate teriam qualidade, seriam bem disputados."

Fórum independente
O presidente do Sindicato dos Atletas de SP, Rinaldo Martorelli, discute com a FPF a implantação de uma Câmara de Disputas, como já ocorre no Uruguai. Seria uma arena na qual as questões entre jogadores e clubes seriam regidas por uma legislação própria e não a trabalhista, que seria acionada em último caso.

Oferta de paz
Martorelli argumenta que haveria garantias de lado a lado. "Os clubes, que dizem ser injustiçados pelas leis trabalhistas, aprovariam", argumenta ele.

Intolerância
Palestinos que disputaram o ""jogo da paz" com o Barcelona ficaram assustados quando alguém que se dizia ligado à federação disse que ""tal iniciativa não poderia ocorrer até o fim da ocupação de territórios palestinos". O constrangimento só cessou quando se verificou que a pessoa não tinha tal autoridade.

Volta às manchetes
A "aventura brasileira" de Mike Tyson, quando foi acusado de agredir um cinegrafista, foi analisada na última edição da tradicional ""The Ring". Além de receber tratamento noticioso, foi abordada por um dos mais importantes colunistas da publicação, Ivan Goldman.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, sobre os torcedores violentos:
- O futebol não é uma guerra, como querem muitos grupos de torcidas organizadas.

CONTRA-ATAQUE

Rivalidade chega até o orelhão

O Paulista começa dia 11 de janeiro com a expectativa de rivalidades locais. É o caso da Ponte Preta, que disputou a Série A do Brasileiro, e do Guarani, que ficará outra vez na Segunda Divisão do Nacional. Os times de Campinas se pegam pelo Estadual no dia 5 de fevereiro, no Moisés Lucarelli, casa da Ponte.
Como sempre a Polícia Militar terá trabalho redobrado para evitar brigas de torcidas. Mas nem sempre a segurança impede os torcedores de mostrar a rivalidade. Foi o que aconteceu no estádio pontepretano em 99.
Incomodados com a cor verde -que simboliza o Guarani- em dois orelhões (um dentro do gramado e outro fora do estádio), pontepretanos os pintaram de branco e preto e pediram que a empresa adotasse as cores.
A Telefônica decidiu retirar os aparelhos.


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