DA REPORTAGEM LOCAL

Os vários problemas para definir o ataque da equipe brasileira na Copa do Mundo estão fortalecendo ainda mais o nome de Romário.
O atacante se beneficia dos obstáculos que os preferidos do técnico Luiz Felipe Scolari têm enfrentado.
O caso mais emblemático é o de Luizão, que, recuperando-se de uma contusão, decidiu romper com o Corinthians. Entre a lesão e o litígio, ele não joga há 25 dias.
Depois de marcar dois gols contra a Venezuela e garantir a vaga no Mundial, Luizão foi alçado a uma condição semelhante à de Romário em 1993, quando foi convocado para o último e decisivo jogo das eliminatórias e marcou os gols da classificação, em pleno Maracanã.
Os dois jogos pela seleção sem marcar (Bolívia e Arábia Saudita) mais os problemas com o clube, porém, prejudicam Luizão.
Seu escudeiro Edílson também não marcou nos últimos jogos, o que deixa sua vaga na berlinda.
Outra opção, Ronaldo, da Internazionale, também não se define, afinal, o jogador se recupera lentamente de problema muscular na coxa.
Contundido também está Euller, que atuou em dois jogos sob o comando de Scolari (Uruguai e Argentina), entrando com a bola rolando.
Já Denílson tem o rótulo de ""opção para o segundo tempo" e, apesar dos dribles e gols, não consegue se firmar como titular.
Por outro lado, Scolari ainda não decidiu se utiliza Rivaldo, do Barcelona, como atacante ou meia.
Já Marcelinho Paraíba, outro meia-atacante, não conseguiu seu lugar. Após o gol no 2 a 0 sobre o Paraguai, pelas eliminatórias, ele teve participações apagadas.
A lista de testados por Scolari inclui também os atleticanos Guilherme e Marques.
Ao lado do então corintiano Ewerthon, o primeiro foi mal na campanha vexaminosa da Copa América (a seleção foi eliminada por Honduras). O segundo teve atuação sofrível contra a Bolívia.
A lista dos atacantes que não se firmaram sob a batuta do técnico gaúcho tem ainda Élber, Jardel, Geovanni e Washington.



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