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ADMINISTRAÇÃO
Congresso havia aprovado R$ 631 mi
Orçamento de ministério encolhe um dígito e cai para R$ 89 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL
O orçamento do Ministério do
Esporte foi reduzido dos R$ 631
milhões aprovados pelo Congresso para somente R$ 89 milhões,
depois de contingenciamento de
verba anunciado pelo governo.
O achatamento, no entanto, não
afetou o valor a ser consumido
com manutenção de pessoal.
A diminuição foi de 85%. A pasta pode voltar a ter reintegrada
em seu orçamento parte da verba
bloqueada no decorrer do ano.
O contingenciamento acontece
todos os anos. Em 2004, o orçamento aprovado havia sido de R$
350 milhões. Após contingenciamento e reposição, a pasta executou ao fim do ano R$ 271 milhões.
Ao ser questionada anteontem
sobre o impacto do contingenciamento no planejamento do ministério, a assessoria da pasta informou que apenas poderia responder a questão após análise
mais aprofundada do assunto.
Em relação ao valor que havia
sido aprovado pelo Congresso para o ano passado, o orçamento de
2005 tivera um aumento 80%.
Entre os diversos fatores que fizeram com que o orçamento deste ano inchasse estão a adição de
verbas referentes ao Programa de
Fomento ao Esporte de Base, a regulamentação da Lei da Bolsa
Atleta e também o aumento do
número de emendas individuais
apresentadas por deputados.
O Programa de Fomento, anunciado em 2004 pelo presidente Lula em substituição ao projeto de
lei de incentivo fiscal, consumiria
originalmente R$ 200 milhões.
Foram aprovados pelo Congresso
R$ 29,4 milhões, com, segundo o
ministério, a promessa de Lula de
realizar acréscimos no decorrer
do ano até atingir R$ 200 milhões.
A normatização do programa,
no entanto, não foi finalizada. Ficou para depois da aprovação da
loteria Timemania, que vem concentrando as atenções do ministro do Esporte, Agnelo Queiroz.
Também o aumento do número
de emendas individuais ajudou o
orçamento do Esporte a crescer.
Contribuíram 384 parlamentares,
ficando responsáveis por R$ 200,9
milhões do orçamento. Em 2004,
299 parlamentares foram responsáveis por R$ 95,5 milhões. A
grande maioria dos objetos dessas
emendas é formada por obras,
freqüentemente dentro dos redutos eleitorais dos parlamentares.
As emendas das bancadas dos
Estados representaram R$ 141,4
milhões. Cerca de R$ 122,4 milhões resultaram da comissão de
educação. Dentro desse montante
estavam incluídos R$ 34,2 milhões para financiar o programa
Segundo Tempo.
(EO)
Colaborou a Sucursal de Brasília
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