São Paulo, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Oferta menor restringe leque de patrocínios

DA REPORTAGEM LOCAL

O futebol brasileiro atrai hoje menos setores da economia do que há alguns anos.
Todos os grandes paulistas, com exceção do Corinthians, têm como patrocinador empresas que atuam na área de televisores e computadores -a LG, no São Paulo, a Samsung, no Palmeiras, e a Semp Toshiba, no Santos.
No Rio, o único que não tem uma empresa estatal no espaço principal da camisa é o Fluminense. A Petrobras estampa sua marca no Flamengo e uma subsidiária sua, a Liquigás, faz isso no Botafogo. O Vasco tenta acertar dívidas com o governo para ganhar o aval que resta para assinar contrato com a Eletrobrás -calcula que para isso precisa levantar R$ 5 milhões de forma quase imediata, tarefa que, segundo o clube, não é fácil.
Nos outros dois grandes centros do país, a situação é ainda pior. Os grandes mineiros seguem sem patrocínio, e a dupla Gre-Nal continua com a marca do Banrisul, um banco estatal gaúcho, em valores bem abaixo do desejado pelos clubes.
Situação bem diferente do que acontecia, por exemplo, em 2004. A diversidade da área de atuação das empresas que patrocinavam grandes dos maiores centros do futebol era muito maior.
Nos grandes paulistas, a LG estava no clube do Morumbi, mas seus rivais estampavam marcas que nada tinham a ver uma com as outras. O Corinthians tinha contrato com uma marca de refrigerantes, o Santos, com uma fabricante de palhas de aço, e o Palmeiras, com uma indústria de pneus.
No Rio, a Petrobras já estava no Flamengo, e a Unimed, no Fluminense. Mas o Botafogo ostentava a marca de uma rede de lanchonetes.
No restante do país, firmas de telefonia celular, como TIM e Claro, patrocinavam clubes da elite, assim como outras gigantes multinacionais, caso da Siemens no Cruzeiro.0 (EO E PC)


Texto Anterior: Órfãos: Montadora não renova com 8
Próximo Texto: São Paulo triunfa para "ninguém"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.