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Oferta menor restringe leque de patrocínios
DA REPORTAGEM LOCAL
O futebol brasileiro atrai
hoje menos setores da economia do que há alguns anos.
Todos os grandes paulistas, com exceção do Corinthians, têm como patrocinador empresas que atuam na
área de televisores e computadores -a LG, no São Paulo,
a Samsung, no Palmeiras, e a
Semp Toshiba, no Santos.
No Rio, o único que não
tem uma empresa estatal no
espaço principal da camisa é
o Fluminense. A Petrobras
estampa sua marca no Flamengo e uma subsidiária
sua, a Liquigás, faz isso no
Botafogo. O Vasco tenta
acertar dívidas com o governo para ganhar o aval que
resta para assinar contrato
com a Eletrobrás -calcula
que para isso precisa levantar R$ 5 milhões de forma
quase imediata, tarefa que,
segundo o clube, não é fácil.
Nos outros dois grandes
centros do país, a situação é
ainda pior. Os grandes mineiros seguem sem patrocínio, e a dupla Gre-Nal continua com a marca do Banrisul, um banco estatal gaúcho,
em valores bem abaixo do
desejado pelos clubes.
Situação bem diferente do
que acontecia, por exemplo,
em 2004. A diversidade da
área de atuação das empresas que patrocinavam grandes dos maiores centros do
futebol era muito maior.
Nos grandes paulistas, a
LG estava no clube do Morumbi, mas seus rivais estampavam marcas que nada
tinham a ver uma com as outras. O Corinthians tinha
contrato com uma marca de
refrigerantes, o Santos, com
uma fabricante de palhas de
aço, e o Palmeiras, com uma
indústria de pneus.
No Rio, a Petrobras já estava no Flamengo, e a Unimed,
no Fluminense. Mas o Botafogo ostentava a marca de
uma rede de lanchonetes.
No restante do país, firmas
de telefonia celular, como
TIM e Claro, patrocinavam
clubes da elite, assim como
outras gigantes multinacionais, caso da Siemens no
Cruzeiro.0
(EO E PC)
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