DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo avaliando como uma das poucas chances de o Brasil obter medalha em Atenas, o Pão de Açúcar afirma que não fará nenhuma imposição aos atletas sobre o jogo em equipe.
"Vamos acatar a decisão que eles tomarem. Mas acredito que não haverá problema. Todos estão conscientes sobre o assunto. Muitos países já usam isso", afirma Eduardo Romero, diretor de marketing corporativo do Grupo Pão de Açúcar.
Para Romero, a empresa atingiu seu objetivo ao investir em atletas que conseguiram a vaga olímpica. "Independentemente dos resultados, todos já são vencedores", elogia ele.
Como incentivo ao trabalho em conjunto, porém, o patrocinador deve colocar em contrato que os prêmios por medalha serão divididos entre todos.
"Vamos formalizar isso com eles", afirma Carla Moreno, que admite que o patrocinador será levado em conta na hora de se tomar uma decisão.
"São eles que nos mantêm. Estou com o Pão de Açúcar há três anos. Por isso, eles têm que ser ouvidos", afirma a atleta.
Segundo a companhia, a estratégia conjunta não deve esbarrar em problemas com outros patrocinadores.
"A Brasil Telecom já investe no triatlo há algum tempo, e acho que aceitaria que os atletas decidissem. Acredito que eles têm a maturidade para pensar no que seria melhor para a modalidade no Brasil", analisa Romero. (ALF)

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