São Paulo, quinta, 27 de maio de 1999

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Alex critica "preciosismo'

da Reportagem Local

O meia Alex, autor de dois belos gols na vitória de ontem, era há até pouco tempo criticado pela torcida do Palmeiras, por seu comportamento apático.
Tido como apático em jogos decisivos, o meia começou a se livrar da imagem no jogo contra o Vasco, no Rio, pela Libertadores, quando se destacou. Ontem, deixou o campo ovacionado pela torcida.
"Não fui eu que deu a classificação. Foram os torcedores e a equipe, que soube se fechar. Demos muitas chances e fomos preciosistas", afirmou Alex.
O goleiro Marcos, que evitou o gol do River em pelo menos três oportunidades, disse que "do jeito que o Palmeiras está chegando, com essa determinação, vamos chegar ao título".
A torcida do Palmeiras praticamente forçou a entrada de Euller (que havia marcado dois gols na classificação sobre o Flamengo na Copa do Brasil) no segundo tempo, mas por pouco ele não se tornou o vilão da noite. Depois de perder dois gols, um deles quando estava totalmente livre e tentou "enfeitar", foi duramente criticado por outros jogadores palmeirenses -quase colocando a perder a classificação.
Com a proibição da entrada de qualquer material alusivo a torcidas nos estádios, a Mancha Verde, organizada palmeirense extinta pela Justiça em 96, estendeu uma enorme faixa em um prédio vizinho ao estádio. A Mancha também distribuiu ontem um panfleto que era uma espécie de "cartilha de comportamento" perante a mídia, que dizia que veículos o torcedor deveria acompanhar.
Mesmo com os 32 mil ingressos postos à venda esgotados desde a segunda-feira, muita gente ficou do lado de fora, e houve tumulto na entrada dos torcedores. Segundo a PM, cambistas venderam ingressos falsos, o que gerou confusão.
Na hora em que o jogo começou, centenas de torcedores tentavam entrar no estádio. As catracas eletrônicas paravam quando os ingressos falsos eram introduzidos.
"Houve tempo de sobra para eles (os cambistas) fazerem a falsificação dos ingressos. Isso precisa ser repensado", disse o major Marcos Marinho, do 2º Batalhão de Choque. (FV e FM)


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