São Paulo, quinta, 27 de maio de 1999

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Co-gestão vê primeira decisão

da Reportagem Local

A passagem do Palmeiras à decisão da Libertadores é especialmente significativa para a multinacional italiana Parmalat. Co-gestora do clube desde 1992, a empresa vê pela primeira vez desde a assinatura da parceria a equipe chegar ao último estágio da competição.
A Libertadores é tida como estratégica e prioritária pela Parmalat, dado o caráter de empresa global e o ganho de imagem fora do país que o título continental e a consequente disputa do Mundial interclubes trazem a um clube.
Nas outras vezes em que o Palmeiras disputou a Libertadores após a co-gestão, não conseguiu sequer chegar às semifinais.
Em 94, foi eliminado pelo São Paulo na segunda fase. No ano seguinte, o Grêmio foi o algoz, dessa vez nas quartas-de-final.
Segundo o diretor da Parmalat para o Palmeiras, Paulo Angioni, o feito é "histórico" para clube e empresa. "É algo que não tem como mensurar. É muito próximo do máximo, um grande passo para alcançar o máximo". afirmou.
Interlocutor direto do presidente da Parmalat no Brasil, Gianni Grisendi, Angioni disse que, apesar de o empresário ser "uma pessoa ponderada", o clima na multinacional é de festa. "Até nele (Grisendi) você vê uma satisfação, um prazer. Fui ontem numa feira da qual a Parmalat participou, e a conversa dos funcionários girou em torno disso. A alegria que você percebe no torcedor na rua você vê também no pessoal da Parmalat", disse o dirigente. (FV)



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