|
Texto Anterior | Índice
Co-gestão vê primeira decisão
da Reportagem Local
A passagem do Palmeiras à decisão da Libertadores é especialmente significativa para a multinacional italiana Parmalat. Co-gestora
do clube desde 1992, a empresa vê
pela primeira vez desde a assinatura da parceria a equipe chegar ao
último estágio da competição.
A Libertadores é tida como estratégica e prioritária pela Parmalat,
dado o caráter de empresa global e
o ganho de imagem fora do país
que o título continental e a consequente disputa do Mundial interclubes trazem a um clube.
Nas outras vezes em que o Palmeiras disputou a Libertadores
após a co-gestão, não conseguiu
sequer chegar às semifinais.
Em 94, foi eliminado pelo São
Paulo na segunda fase. No ano seguinte, o Grêmio foi o algoz, dessa
vez nas quartas-de-final.
Segundo o diretor da Parmalat
para o Palmeiras, Paulo Angioni, o
feito é "histórico" para clube e empresa. "É algo que não tem como
mensurar. É muito próximo do
máximo, um grande passo para alcançar o máximo". afirmou.
Interlocutor direto do presidente
da Parmalat no Brasil, Gianni Grisendi, Angioni disse que, apesar de
o empresário ser "uma pessoa
ponderada", o clima na multinacional é de festa. "Até nele (Grisendi) você vê uma satisfação, um
prazer. Fui ontem numa feira da
qual a Parmalat participou, e a
conversa dos funcionários girou
em torno disso. A alegria que você
percebe no torcedor na rua você vê
também no pessoal da Parmalat",
disse o dirigente.
(FV)
Texto Anterior | Índice
|