|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
estatística
Gols de falta foram só 8% desde 1970
DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH
Para acabar com sua seca
de gols na seleção, Ronaldinho tem como trunfo uma
especialidade que também
pode pôr fim a outro jejum.
Desde a partida contra a
Inglaterra, pelas quartas-de-final da Copa de 2002, o Brasil não marca em cobrança
de falta -na ocasião, o autor
da "façanha" foi justamente
Ronaldinho, que contou com
falha do goleiro Seaman.
Adiantado, o inglês viu a
bola entrar com força em seu
ângulo, mesmo em um chute
de longa distância. Na ocasião, Ronaldinho disse que
sua intenção era encobrir o
goleiro, embora outros jogadores tenham considerado
um lance de sorte.
Mesmo com alguns dos
maiores especialistas nas cobranças de faltas, o Brasil
não vem tendo um bom desempenho nesse tipo de lance nas Copas. Segundo o Datafolha, o time nacional só
balançou as redes na execução de faltas em nove oportunidades desde a Copa de
1970, o que significa apenas
8% dos gols brasileiros nesse
período do Mundial.
E não foram poucos os especialistas que jogaram na
competição pelo time. A lista
inclui Rivellino, Zico, Éder,
Sócrates, Júnior e Branco. A
relação é engordada agora
com Roberto Carlos e Ronaldinho. Sem falar nos reservas
Rogério e Juninho -este último, destaque durante os
treinos de bolas paradas (ontem, parte do time praticou
cobranças de pênalti, que podem decidir a vaga).
Hoje, contra a Gana, que é
a recordista de infrações cometidas da competição, o time espera ter as chances que
foram raras na primeira fase
-em uma das raras exceções, Ronaldinho não aproveitou uma falta frontal contra a Croácia, na estréia.
"Nós não podemos entrar
na violência deles e temos de
usar isso a nosso favor, se
acontecer. Temos grandes
batedores de faltas", disse o
lateral-direito e capitão Cafu.
(EAR, PC, RP E SR)
Texto Anterior: Parreira reclama da Globo e leva pedido de desculpas Próximo Texto: Para Brasil, Gana é dor e glória Índice
|