|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
AÇÃO
Snowboard no Mercosul
CARLOS SARLI
COLUNISTA DA FOLHA
Realizado desde 1995, o
Campeonato Brasileiro de
Snowboard foi definitivamente
absorvido pelo circuito sul-americano. Bom para o esporte, melhor
ainda para os atletas.
Concluída no domingo, a sexta
edição do Brasileiro foi a segunda
etapa do Nokia Snowboard FIS
Continental Cup Tour 2000, fase
sul-americana do campeonato
mundial.
Ao todo serão quatro etapas-
duas no Chile e duas, nas próximas semanas, na Argentina-
que, além de definir os campeões
regionais, somam pontos para o
ranking mundial e funcionam como seletivas para os jogos olímpicos de inverno que serão disputados em Salt Lake City, EUA, em
2002.
Esporte novo, o snowboard tem
todos os componentes para ser definido como moderno. Veloz, arrojado, criativo, emocionante e
com alto requinte tecnológico,
cresce até mesmo em países tropicais como o nosso.
E o padrão estabelecido no Chile só contribui para que continue
crescendo, atraindo ainda mais
surfistas, skatistas, wakeboarders
e ex-esquiadores, os principais
formadores do universo de praticantes.
Para os atletas, a oportunidade
de competir com os melhores do
mundo, em que pese a frustração
de ser campeão brasileiro mesmo
não estando nem entre os 12 finalistas da prova, é uma experiência
estimulante, e a melhor escola.
Na categoria de velocidade, slalom gigante paralelo, praticada
predominantemente com botas
duras, Ricardo Moruzzi ratificou
a condição de melhor do Brasil.
Em segundo ficou Marco Olm,
residente no Colorado, EUA, seguido por José de Carvalho Jr. No
feminino, Isabel Clark, única
atleta FIS a competir, sagrou-se
campeã.
No Big Air, prova de saltos, ficou evidente que os praticantes de
wakeboard, com a experiência
adquirida no ar, vão levando
vantagem. Felipe Motta ficou
com o título e garantiu à equipe
Contábil Sumaré é isso mesmo,
uma empresa de contabilidade-
o quarto título na modalidade. Os
três anteriores ficaram com Gustavo Veiga que, contundido, não
disputou a final este ano. Em segundo ficou Fernando Carvalho;
e em terceiro, André Cywinski.
No Boarder Cross, prova disputada em baterias de quatro atletas que combina velocidade e saltos, Moruzzi mais uma vez foi o
melhor, e mostrando que os treinos com a equipe francesa estão
sendo muito bem aproveitados.
Ele terminou a prova em sexto
lugar entre 45 competidores dos
Estados Unidos, Canadá, Suíça,
Japão, Espanha, Chile e Argentina.
Além das competições no continente a Nokia patrocina o mundial e equipes de diversos países.
No Brasil, acaba de montar um
time com sete competidores, garantindo a presença deles nas
quatro provas sul-americanas e
no mundial, além de US$ 10 mil
por ano.
Empresa com base na Finlândia e absolutamente alinhada
com a nova economia, a Nokia
percebeu o potencial do esporte e
não poupou em nenhum sentido
para promovê-lo. Não à toa, já é a
quinta marca mais valorizada do
planeta.
Skate
Começa amanhã a Copa
Mundial de skate, no Rio. O
evento contará com a presença da elite mundial da categoria vertical. Entre os brasileiros, os destaques são Bob
Burquinst, atual líder do ranking, e Lincoln Ueda. A rampa será montada na Praça do
Ó e a entrada é gratuita.
WCT
Neco Padaratz venceu sua
primeira bateria este ano e
conquistou o terceiro lugar
no Bluetorch Pro, encerrado
no domingo, nos EUA. Com
os 730 pontos, o brasileiro subiu da 43ª para a 35ª posição
no ranking mundial.
Big Trip-2000
A festa da maior premiação
do surfe nacional acontece
hoje, na boate W, em Ipanema (RJ). O bi da competição,
Rodrigo Resende, receberá
um cheque de R$ 20 mil.
E-mail carlosarli@revistatrip.com.br
www.uol.com.br/folha/pensata
Texto Anterior: Michael Johnson recua e pode voltar aos 200 m Próximo Texto: Futebol nacional: Dia-a-dia dos clubes Índice
|