São Paulo, segunda-feira, 27 de julho de 2009

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Muricy Ramalho palpita, e torcida já grita seu nome

DOS ENVIADOS A PRESIDENTE PRUDENTE

Muricy Ramalho assume hoje o Palmeiras próximo do lugar em que levou o São Paulo nos últimos três anos. O time é vice-líder do Brasileiro.
Hoje, o técnico se reúne com a cúpula do clube e da Traffic para definir contratações. À tarde, comanda o primeiro treino. A estreia no Brasileiro será quarta-feira, contra o Fluminense, no Parque Antarctica.
Muricy chegou ontem ao estádio Prudentão no ônibus da delegação. Ao ser saudado por torcedores, bateu no peito e acenou de volta. Participou da preleção e aprovou a escalação de Jorginho -com o volante Souza no lugar de Ortigoza.
O treinador subiu até a tribuna do Prudentão sem falar com a imprensa. Assistiu ao jogo num camarote ao lado do gerente de futebol, Toninho Cecílio, do auxiliar de preparação de goleiros Fernando Miranda, da nutricionista Patrícia Teixeira, do fisiologista Claudio Pavanel-li e do auxiliar Tata.
Comemorou muito os gols de Obina e teve o nome gritado pela torcida no início do jogo e no intervalo. "O que eu conversei com o Jorginho na preleção deu muito certo", comentou após o jogo. "Não demos espaço ao Douglas e ao Elias e a bola não chegou para Dentinho e Jorge Henrique."
Jorginho fez questão de dizer que o jogo não foi sua despedida. "Eu ainda estou na comissão técnica", afirmou. Sob o seu comando, o Palmeiras disputou sete partidas: venceu cinco, empatou uma e perdeu outra.
O agora auxiliar garantiu que não conversou com Muricy durante a partida. "Até gostaria de ter falado com ele, mas não aconteceu."
O Palmeiras fez de ônibus os 565 quilômetros até Presidente Prudente, por causa do fechamento do aeroporto. O time só chegou à cidade às 2h30, após oito horas de viagem. Mas o que poderia ser motivo para reclamação virou ato motivacional.
"A viagem foi boa", garantiu Jorginho. "Chegamos com segurança, com os atletas felizes. O Muricy e o Tata vieram contando histórias até aqui."
Muricy também gostou: "Fazia tempo que eu não encarava uma dessas. Foi desgastante, mas deu tempo de conversar com os jogadores e conhecer melhor as pessoas." (MF E PGA)

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