da Reportagem Local

Satisfeito por sua atuação na vitória de ontem, quando marcou o primeiro gol e deu o passe para o segundo, Oséas lamentou ter sido substituído no final e ter visto os minutos derradeiros atrás do gol de Velloso. "É um sufoco ser torcedor", afirmou, quando faltavam três minutos para o final.
Depois, mais calmo, pôde comemorar ao estilo de Zagallo. "Hoje foi um dia para não esquecer. Só me lembro dos bons momentos da minha carreira", afirmou. (AGz e JCA)

Folha - O gol que você marcou começou de uma cobrança de falta errada, não foi? Uma jogada errada que acabou dando certo?
Oséas - O que importa é que foi gol, um gol fruto do trabalho, dos treinos que a gente fez antes da estréia. O cruzamento do Arce, ou até poderia ter sido do Zinho, que também treina muito cruzamentos para a área, é uma jogada ensaiada.
Como nosso time é alto, temos também o Cléber e o Júnior Baiano que avançam bastante, eu sou outro que cabeceia bem, lances de bolas paradas são importantes, porque um cruzamento certo para a área e nós podemos marcar o gol.
Folha - Você ficou muito marcado pela torcida depois de ter feito aquele gol contra, de cabeça, contra o Corinthians. Sua sorte começa a mudar?
Oséas - Não me lembro mais daquele gol, só me lembro do que marquei na final (da Copa do Brasil).
Folha - No começo do jogo o São Paulo assustou?
Oséas - No começo não, assustou no final, quando partiu com tudo para cima.
Folha - O Palmeiras já está na Libertadores do ano que vem, como atual campeão da Copa do Brasil. Isto não tira um pouco a motivação para o Brasileiro?
Oséas - Não tira, porque a gente pode ser o primeiro time a ganhar os dois torneios no mesmo ano. Seria muito bom.



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