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Técnica rebate crítica e vê falhas em Anaheim
DA REPORTAGEM LOCAL
Georgette Vidor, 40, técnica de
Daniele Hypólito, rebateu ontem
as insinuações da CBG de que sua
presença em torneios afetaria o
desempenho da ginasta.
Ela diz que foi ao Mundial de
Anaheim como enviada da Câmara dos Deputados -ela é deputada estadual (PPB-RJ)- para
avaliar a organização do Mundial
com vistas ao Pan de 2007.
"Não podem falar que a minha
presença afeta a atuação da Dani.
Isso é coisa de maluco. Ela apenas
está machucada e não rendeu o
que poderia. E, se foi mal, o problema é deles [CBG e técnicos]."
Segundo a técnica do Flamengo,
que diz apenas não aprovar a política da CBG, "que leva três técnicos ucranianos para o pódio com
uma atleta brasileira", não houve
críticas à Daniele e à seleção, mas,
sim, um comentário antes do Pan.
"No Brasileiro, as atletas não foram bem. Quando me perguntaram o que eu previa para o Mundial, disse que não iriam bem pelo
que vi. Mas deu tudo certo, e o
país terá uma seleção e um ginasta
na Olimpíada. Isso é o que vale."
Georgette diz que falou com Daniele uma vez nos EUA e que o
problema em Anaheim foi a organização ter falhado na divulgação
das notas no telão e na segurança.
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