São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O EMBALADO

Júlio Baptista luta no Real Madrid para ser titular

DA REPORTAGEM LOCAL

Após 58 gols em 95 partidas pelo Sevilla nas duas últimas temporadas, Júlio Baptista, 23, chegou ao Real Madrid. O ex-são-paulino virou ""Besta" e está com um pé na Copa. (RBU)
 

Folha - Como é chegar ao Real Madrid dos galácticos?
Júlio Baptista -
O mais difícil é chegar a um clube como o Real. Graças a Deus consegui. Agora, é procurar fazer o melhor possível, alcançar o máximo rendimento em todos os jogos para que eu conquiste coisas que em outro clube seria difícil. O Real me dá a chance de disputar títulos. Isso é muito importante.

Folha - Você atuará como meio-campista ou atacante?
Júlio Baptista -
A função que desempenho no Real é mais de meio-campo, mas não fugindo muito da característica que tenho de chegar, fazer gols. Foi assim que fui para o Real. A posição em que tive sucesso aqui [Espanha] é meia-atacante. Tenho certeza de que logo as coisas darão certo aqui para mim. Hoje, no esquema do Luxemburgo, jogo um pouco mais para a esquerda, mas com liberdade para criar e fazer gols.

Folha - Você será titular?
Júlio Baptista -
Cada um tem seu espaço, conseguiu ao longo dos anos aqui dentro do Real Madrid ser respeitado. Cheguei e estou criando o meu espaço. Estou jogando. Tenho a confiança do Luxemburgo para desempenhar o meu melhor, e o Robinho vai lutar para fazer isso também ali na frente, na posição em que ele joga.

Folha - O Espanhol vale Copa?
Júlio Baptista -
Com certeza. Faltando um ano para a Copa, claro que o Parreira já tem uma idéia de quem vai levar. Mas até a Copa muda muita coisa. Nós que estamos indo em quase todos os jogos temos que fazer por merecer, seguir realizando bom trabalho. Temos que fazer um bom torneio para continuarmos sendo convocado.

Folha - O Campeonato Espanhol virou Brasileiro?
Júlio Baptista -
É legal porque hoje, mais por causa de jogadores como Ronaldo, Roberto Carlos e Cafu, que passaram pela Europa e mostraram seu futebol, conseguiram se adaptar, os times se conscientizaram de que o jogador brasileiro é uma fonte importante. Os clubes acreditaram mais no nosso talento, no nosso futebol.


Texto Anterior: Espanhol define Brasil na Copa
Próximo Texto: O esperançoso: No Barcelona, Edmílson quer se exibir recuperado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.