São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2005

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O ESPERANÇOSO

No Barcelona, Edmílson quer se exibir recuperado

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos zagueiros brasileiros mais técnicos, Edmílson, 28, foi campeão na temporada passada pelo Barcelona, mas sofreu lesão que o deixou meses sem jogar. Quer provar agora que está recuperado. (RBU)
 

Folha - O que espera no Campeonato Espanhol?
Edmílson -
Será bem disputado, até porque La Coruña e Valencia não jogarão a Copa dos Campeões. O Atlético está bem reforçado. Tem o Betis e o Sevilla, que fazem boas campanhas.

Folha - E o favorito?
Edmílson -
O Barcelona e o Real Madrid estão sempre chegando. Estão um pouco à frente porque são equipes de tradição, com jogadores de qualidade internacional. O Barcelona jogou seis ou oito meses com 14, 15 jogadores. Neste ano, tem um elenco de 22 atletas com condições de jogar, apesar de não ter contratado muito. É difícil falar que o Real Madrid contratou Robinho e Júlio Baptista e é o favorito.

Folha - O Campeonato Espanhol virou meio um Brasileiro?
Edmílson -
Acho que não. O Espanhol tem muito a ver com o futebol brasileiro, o estilo de jogo. O sucesso dos brasileiros que vêm ocorre pela adaptação, pelo fato de se empenharem e procurarem jogar no esquema que o técnico quer e de se entrosarem na cultura do povo e do país. Não só eu, mas todo brasileiro tem se dado bem. Brasileiro em time europeu é segredo de sucesso. Todo final de torneio tem brasileiro. Isso serve para valorizar mais o Brasil, que sempre será fábrica de mandar jogadores para fora.

Folha - Quem será a estrela?
Edmílson -
Tem grandes jogadores. É difícil falar quem será o melhor, que será um dos brasileiros. Ronaldo e Ronaldinho são fora do comum, mas tem europeus de muita qualidade, como o Zidane. O Eto'o fez grande temporada. Torço para que os brasileiros daqui [Barcelona] se dêem bem e para os brasileiros de Madri também irem bem, mas que a gente possa ser campeão.

Folha - O Espanhol vale Copa?
Edmílson -
Claro que ajuda. O Espanhol passa no Brasil, e o pessoal está sempre atento. Como tive uma lesão, espero voltar bem ao Barcelona. Estando bem no clube, não tem por que não ser chamado. Já atuei com o Parreira [técnico da seleção], ele já conhece meu potencial.


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