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Fala de Tevez é vista como prenúncio
DA REPORTAGEM LOCAL
A entrevista concedida por
Tevez na noite de anteontem, na qual ele diz que não
pretende mais defender o
Corinthians, foi recebida por
dirigentes corintianos como
o prenúncio do fim da parceria do clube com a MSI.
A um canal de TV argentino, Tevez negou ter abandonado o time e afirmou que
Kia Joorabchian o autorizou
a deixar o clube por dez dias.
O atacante falou ainda que a
decisão de ficar em Buenos
Aires se deveu a promessas
que lhe foram feitas e não foram cumpridas e atacou o
técnico Leão, a quem acusou
de não gostar de argentinos.
Para o clube, não existe
carta nenhuma de liberação.
O vice de comunicação Flavio Audauto qualificou essa
notícia como "surreal" e disse que só o Corinthians poderia liberar o jogador.
Para outro vice de Dualib,
que dizia já esperar a saída de
Carlitos, a carta que o jogador diz ter recebido de Kia é
uma estratégia para não desvalorizar o jogador na Europa. Ao alegar ter recebido autorização para deixar o Corinthians, ele não ficaria com
fama de indisciplinado.
Paulo Angioni, diretor da
MSI, diz que o assunto estava
sendo tratado diretamente
por Kia, razão pela qual não
comentou as declarações.
Enquanto, no Brasil, a parceira silenciou sobre as declarações do atleta, no clube,
já se discute o futuro sem a
MSI. Um vice disse à Folha
que seus pares pressionam
Alberto Dualib a encontrar-se com Kia para tratar do fim
amigável da relação. A proposta dos dirigentes é que os
presidentes do clube e da
parceira se encontrem em
Londres nos próximos dias.
Eles querem que Dualib
peite Kia para manter Roger,
Marcelo Mattos, Carlos Alberto e Gustavo Nery até o
fim do ano. Os argentinos
Mascherano, Sebá e Tevez
poderiam sair imediatamente. E Nilmar ficaria definitivamente no clube. Os salários, até o fim do ano, seriam
pagos pelo clube.0
(LF)
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