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São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2003

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PAINEL FC

Aliado no fogo
A cúpula do COB está preocupada com a situação de Agnelo Queiroz (Esporte). Na avaliação da entidade, Paula, que tem detonado a gestão do ministro, foi manipulada por pessoas interessadas em tirá-lo da pasta.

São Paulo x Rio
Por trás de Paula, o COB avalia que estão a secretária municipal de Esporte de São Paulo, Nádia Campeão (PC do B), e o secretário estadual, Lars Grael (PFL-SP). Os dois não teriam digerido a derrota para o Rio na disputa para representar o Brasil na eleição pela Olimpíada de 2012.

Teoria da conspiração
Os paulistas, que consideram ter preparado um dossiê melhor, acham que a eleição foi viciada. A assembléia do COB, que optou pelo Rio, era dominada por cariocas. Como Queiroz é muito próximo de Carlos Arthur Nuzman, que comandou o processo eleitoral, a turma de São Paulo começou a ficar descontente com o ministro.

Contagem regressiva
Se no COB a situação de Queiroz provoca preocupação, entre os cartolas do futebol impera a alegria. Os dirigentes brincam que o champanhe já está na geladeira. Para ser aberto logo após a reforma ministerial.

Alô, alô
Em meio à crise detonada por Paula, Queiroz encontrou tempo para ligar para o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, e parabenizá-lo pelas mudanças no estatuto que possibilitam ao cartola disputar nova eleição.

Tiroteio
Marcelo Portugal Gouvêa recebeu críticas de colegas depois de dizer que o São Paulo estuda jogar com portões fechados quando o Estatuto do Torcedor estiver todo em vigor. Os cartolas afirmam que o são-paulino é o último que pode reclamar, porque não só bombardeou os companheiros no motim contra a lei como apoiou Queiroz.

Ampulheta
O Clube dos 13 entregou carta ao ministro em que pede ampliação do prazo para cumprir todo o estatuto. Argumenta que trarão "gastos insuportáveis" aos times. E provoca: se a pasta não cumpriu sua única obrigação na lei, adequar a Justiça desportiva à Lei Pelé, por que os clubes teriam de fazê-lo?

Até logo
Mustafá Contursi já avisou seus pares que quer antecipar sua saída do Palmeiras. Se o time subir para a elite, pretende se licenciar já em janeiro, encerrando uma gestão de quase 11 anos. Antes, sua intenção era cumprir o sexto mandato até o fim, em dezembro de 2004.

Xadrez verde
"Estou conversando com meus companheiros. Mas minha vontade é sair. Acho que minha dedicação ao clube já foi suficiente", disse Mustafá. O projeto do presidente é, licenciado, trabalhar nos bastidores para eleger alguém de sua confiança em 2005.

Vaia política
É consenso na cúpula do São Paulo que a oposição financiou o protesto contra dirigentes e jogadores, anteontem de manhã. O principal argumento é que a Independente não teria dinheiro para alugar vans e ir em bloco para o CT do clube.

Réplica da réplica
O Santos já tirou o molde da réplica da taça do Mundial interclubes conquistada pelo São Paulo, em 1992 e em 1993. Um funcionário santista esteve no Morumbi na semana passada para fazer a cópia. O objeto será a prima-dona do novo museu do clube do litoral.

Para baixo
A diretoria do Santos quer oferecer à Bombril o espaço nas mangas da camisa em 2004. Quer mais dinheiro com o patrocínio principal do uniforme. E avalia que a multinacional, em crise financeira, não teria como seguir com sua marca no peito.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do técnico Mário Sérgio, do Atlético-PR, sobre sua diretoria:
- Não adianta eles pressionarem quando o time vai mal. Só conseguem piorar as coisas.

CONTRA-ATAQUE

Haja coração

Pressionado pela má fase do Atlético-PR no Nacional, o técnico Mário Sérgio passou muita tensão nos dias que antecederam o jogo contra o Corinthians.
Teve fortíssima dor de cabeça e chegou a recear que pudesse sofrer um infarto. Fez um check-up e, pelo sim, pelo não, resolveu ver o jogo das tribunas.
Melhor seria ter ficado no campo. Quando o Corinthians fez 2 a 0, um torcedor atleticano o hostilizou, dizendo que o time ia cair para a Série B. Mário Sérgio ficou irritado, mas foi contido pelos seguranças.
Quando o Atlético virou, distanciando-se da zona de rebaixamento, não se conteve e desabafou com o torcedor. Para sua sorte, o coração estava ok:
- Se não, poderia ter tido um treco. Fui me poupar na tribuna e passei mais nervoso do que se estivesse em campo.



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