DA REPORTAGEM LOCAL

Com o gol marcado ontem, Luis Fabiano, 22, está a apenas três de alcançar o histórico recorde de Edmundo, que em 1997, pelo Vasco, marcou 29 vezes e se tornou o maior artilheiro de uma edição do Brasileiro.
Saudado pela torcida como salvador, Luis Fabiano foi um dos que mais comemoraram o triunfo no Anacleto Campanella.
"Poxa, a gente merece. A gente luta tanto, mas infelizmente as coisas não vinham dando certo. Ultimamente só tinha derrota, só tinha empate. Uma hora isso precisava acabar", disse o artilheiro do Nacional.
Durante o jogo, como de costume, a participação do atacante foi discreta. Bastante marcado no primeiro tempo, ele procurou jogar pelas laterais para trazer consigo os adversários, mas não teve muito sucesso.
Na etapa final, além do gol de pênalti, Luis Fabiano levou a torcida ao delírio aos 32min. Ao receber uma bola na lateral esquerda do campo, próximo de onde se concentravam os são-paulinos, ele parou à frente do lateral Tiago, pôs as mãos na cintura e tentou uma jogada de efeito, mas a bola foi desviada para fora pelo rival. A torcida vibrou, aplaudiu de pé e gritou o nome do atacante.
Quem não gostou da brincadeira foi Adhemar, do São Caetano. "Para que isso, Luis?", reclamou. O são-paulino fingiu que não era com ele e saiu de perto.
Cinco minutos depois, Luis Fabiano sentiu uma fisgada na panturrilha esquerda e acabou substituído. "Acho que foi cãibra e pedi para sair por precaução, só por garantia", disse ele.
A eventual lesão muscular pode tirá-lo da partida contra o The Strongest. (AD)


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