São Paulo, sábado, 27 de outubro de 2007

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Defesa vulnerável é o caminho para Série B

Número de finalizações sofridas decide descenso

DA REPORTAGEM LOCAL

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. O dito popular ajuda a explicar os candidatos ao rebaixamento à segunda divisão neste Brasileiro.
Segundo levantamento do Datafolha, os quatro times hoje na zona do descenso (o já condenado América-RN e Juventude, Paraná e Corinthians) estão entre os cinco times que mais sofrem finalizações na competição. Completa o top 5 o Náutico, que segue ameaçado.
A média de conclusões sofridas do quarteto da degola está em 15,3 por equipe, bem acima das 13 do resto dos participantes da competição.
As marcas variam entre entre as 15,5 de América-RN e Juventude e as 14,8 do Corinthians.
Nenhum outro fundamento medido pelo Datafolha reflete a classificação tão bem como este. O São Paulo, virtual campeão da competição, é o clube que tem a meta menos ameaçada. Grêmio, Santos e Palmeiras, que lutam pela Libertadores, aparecem entre os oito mais eficientes nesse quesito.
Obviamente, a chance dos times com muitas finalizações sofridas serem vazados é maior, mas isso também oferece aos goleiros dessas equipes mais chances de aparecer. Os titulares de América-RN, Corinthians e Juventude estão entre os cinco com as maiores médias de defesas do Nacional.
Quem encabeça a lista é justamente o corintiano Felipe, que executa, em média, 4,2 defesas por partida.
Mas ainda assim sobram mais de dez finalizações sofridas pelo Corinthians, ou número que fica acima do total das chances criadas pelos adversários do São Paulo.


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