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Times exibem "DNA" de seus comandantes
DA REPORTAGEM LOCAL
Futebol não se ensina.
Mas, nas estatísticas de seus
times nos Brasileiros-09, é
possível notar o "DNA" dos
bons tempos de jogador dos
agora treinadores da elite.
Como no Fluminense de
1984, o São Paulo de Ricardo
Gomes tem na defesa seu
ponto forte. Além de ser o
menos vazado (38 gols), o
clube do Morumbi é, segundo o Datafolha, o líder nos
desarmes, com média de
122,4 por partida.
No Flamengo três vezes
campeão nacional no início
dos anos 80, Andrade era um
volante com muita classe,
que pouca apelava às faltas e
tinha ótimo passe.
Em 2009, o clube é o quarto time menos violento do
Nacional e dono do quinto
melhor passe. Ele também
acabou com a enxurrada de
volantes que o time usou
com a maioria de seus últimos treinadores, como Joel
Santana, Caio Júnior e Cuca.
O passe, aliás, era a grande
marca de Mário Sérgio como
meia -ganhou o apelido de
"Vesgo", por sua habilidade
de olhar para um lado e passar a bola para o outro.
O Inter de 2009, sob seu
comando, é o time que mais
troca passes do campeonato
(média de 306 por partida),
com um aproveitamento acima da média geral do campeonato nesse fundamento.
Tudo isso apesar de Mário
Sérgio pregar como treinador futebol menos técnico do
que praticava.
Vice-campeão da Libertadores com o Cruzeiro em
2009, o ex-zagueiro Adílson
Batista vê seu time sofrer
com um problema que também o afetou nos tempos de
jogador. O clube mineiro já
teve 15 atletas expulsos.
Quando jogava, Adílson foi
expulso em jogos do Nacional quatro vezes. Também
acumulou amarelos, que o tiraram de confrontos importantes, como a decisão de
1996 contra a Portuguesa.
O Avaí de Silas mostra disposição para defender e atacar, como fazia seu treinador
quando era meia do São Paulo. Ele é um dos símbolos da
geração que ficou conhecida
como "Menudos do Morumbi" (o outro grande expoente
da turma era Muller).
Segundo o Datafolha, o time de Santa Catarina é o
quarto melhor nos desarmes
e o terceiro que mais finaliza
no Brasileiro.
(PC)
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