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O PERSONAGEM
César consagra lateral ofensivo e recebe assédio
DO ENVIADO A ATIBAIA
O lateral-esquerdo César,
26, se consagrou durante a
Copa JH com a característica
do defensor ofensivo.
Ele é o jogador de defesa
com mais gols no torneio:
dez. Essa performance rendeu ao lateral do São Caetano o assédio de outros times.
Ontem, ele disse que o Real
Madrid e alguns clubes
grandes brasileiros estão interessados nele. Ex-detento,
o atleta só se recusa a falar
sobre esse assunto.
(JCB)
Pergunta - Você acha que o
São Caetano já está no lucro
por estar na final?
César - Que lucro vamos ter
se formos vice? Nós conquistamos essa condição de disputar o título. O Vasco tem
tradição, tem camisa, mas e
daí? Isso não vai ganhar jogo. O Fluminense, o Palmeiras e o Grêmio (times eliminados pelo São Caetano)
têm camisa e não adiantou.
Pergunta - Então para você
não vale essa história de que
o vice-campeonato também
precisa ser valorizado?
César - Quem chega pensando que ser vice está valendo, nem tem que entrar
em campo, já entrega o título
para o adversário. Se já estou
no lucro, quero seguir assim.
Pergunta - Com os prováveis interesses de outros clubes em contratá-lo, você tem
procurado aparecer mais?
César - Não, até porque eu
não sabia das propostas.
Também não me iludo, porque hoje eu estou no São
Caetano, não tenho algo assinado. Então, o que me garante que eu vou sair?
Pergunta - E você tem alguma proposta concreta?
César - Tenho, do Real
(Madrid) e de dois ou três
clubes grandes do Brasil.
Mas só será decidido depois
do segundo jogo da decisão.
Pergunta - Se você for para
um clube grande, acha que
terá a mesma liberdade de
atacar que possui hoje?
César - Eu vou construir essa liberdade, se chegar a um
clube grande. Não tenho como me imaginar jogando de
outra forma. Não consigo.
Pergunta - Você acha que
merece ser convocado para a
seleção brasileira?
César - É um objetivo meu.
Nunca esteve tão próximo.
Pergunta - Contra o Vasco,
você vai ficar mais na defesa,
por causa do Euller?
César - O Fluminense usava o Magno Alves e o Roni, o
Palmeiras, o Basílio, o Grêmio, o Warley, e nosso time
jogou do mesmo jeito. A melhor resposta que nós temos
dado é em campo. Chegaram a falar que o São Caetano é um timinho, foi montado e deu sorte. É preciso respeitar a gente.
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