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SAIBA MAIS
Quênia ostenta maior número de vitórias na prova
DA REPORTAGEM LOCAL
Os quenianos detêm o
maior número de títulos da
história da São Silvestre.
O feito foi obtido na edição
passada. Com o bicampeonato de Roberto Cheruiyot e
o tri de Lydia Cheromei, os
africanos dispararam na lista: 14 pódios contra 12 dos
brasileiros.
O "passeio" queniano tem
como principal ícone Paul
Tergat. O corredor ostenta
cinco conquistas (1995, 1996,
1998, 1999 e 2000).
Desde o último triunfo,
quando disse que voltaria
sempre à São Silvestre "por
prazer", Tergat deixou de
disputar a prova pelas ruas
de São Paulo.
A partir de 2003, o corredor começou a se dedicar
mais à maratona. Naquele
ano, cravou a melhor marca
mundial em Berlim
(2h04min55s). O tempo está
em vigor até hoje.
Entre as mulheres, o principal nome da história da
principal corrida de rua do
Brasil também é estrangeiro.
Mas quem brilha é uma atleta européia.
A portuguesa Rosa Mota
ostenta o maior número de
títulos entre todos os que já
competiram na prova.
Um dos principais destaques do atletismo mundial
dos anos 80, ela triunfou de
1981 a 1986.
Na prova feminina, disputada desde 1975, uma brasileira só conseguiu terminar
na primeira posição na edição de 1995. A estreante foi
Carmem de Oliveira.
Entre os homens, a situação foi inversa.
Os brasileiros conquistaram 20 das 22 corridas disputadas de 1925 a 1946.
Depois, assistiram a uma
avalanche de triunfos estrangeiros até José João da
Silva quebrar o jejum e se sagrar campeão em 1980.
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