São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 2000


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Bolívia não acredita em sanção após agressão a bandeirinha

das agências internacionais

O diretor da Polícia Técnica Judicial boliviana, Andrés Sánchez, disse que Juan Gabriel Rivero Hurtado e José Elías Chalupas, que teriam admitido que atiraram garrafas contra o bandeirinha Yuri Pineda, estavam bêbados.
Uma delas acertou o auxiliar do empate por 1 a 1 entre Bolívia e Colômbia, pelas eliminatórias da Copa-2002, disputado anteontem no estádio Hernando Siles, em La Paz, e provocou a paralisação do jogo por cerca de dez minutos.
Segundo Sánchez, os dois torcedores confessaram, após serem detidos, que atiraram as garrafas para protestar contra gol anulado pelo árbitro Juan Arana, em lance concluído pelo atacante boliviano Roger Suárez. O juiz apontou impedimento do jogador.
A partida também teve as expulsões do técnico da Colômbia, Luís García, e de um jogador de cada seleção.
A Federação Boliviana de Futebol apresentou queixa contra os dois torcedores por tentativa de homicídio. O gerente da entidade, Miguel Achá, classificou o incidente como um ""ato isolado".
Para ele, a agressão não deve levar a Fifa a multar a Bolívia ou interditar o estádio da capital do país. ""É lamentável o ocorrido, mas foi um ato isolado, porque 99,9% do público teve um comportamento exemplar", afirmou.
Para o tesoureiro da Confederação Sul-Americana, Romer Osuna, a Bolívia pode ser multada.
Todos os ingressos para a partida de anteontem foram vendidos, e o estádio contou com um público de mais de 40 mil pessoas. Os funcionários públicos foram liberados às 12h, horário de início do jogo, para poder ver a partida.
Achá também disse que a federação vai estudar a mudança no horário dos jogos pelas eliminatórias em La Paz, para as 15h ou 19h. O início às 12h foi muito criticado pelo técnico colombiano.


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