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Bolívia não acredita em sanção
após agressão a bandeirinha
das agências internacionais
O diretor da Polícia Técnica Judicial boliviana, Andrés Sánchez,
disse que Juan Gabriel Rivero
Hurtado e José Elías Chalupas,
que teriam admitido que atiraram
garrafas contra o bandeirinha Yuri Pineda, estavam bêbados.
Uma delas acertou o auxiliar do
empate por 1 a 1 entre Bolívia e
Colômbia, pelas eliminatórias da
Copa-2002, disputado anteontem
no estádio Hernando Siles, em La
Paz, e provocou a paralisação do
jogo por cerca de dez minutos.
Segundo Sánchez, os dois torcedores confessaram, após serem
detidos, que atiraram as garrafas
para protestar contra gol anulado
pelo árbitro Juan Arana, em lance
concluído pelo atacante boliviano
Roger Suárez. O juiz apontou impedimento do jogador.
A partida também teve as expulsões do técnico da Colômbia,
Luís García, e de um jogador de
cada seleção.
A Federação Boliviana de Futebol apresentou queixa contra os
dois torcedores por tentativa de
homicídio. O gerente da entidade,
Miguel Achá, classificou o incidente como um ""ato isolado".
Para ele, a agressão não deve levar a Fifa a multar a Bolívia ou interditar o estádio da capital do
país. ""É lamentável o ocorrido,
mas foi um ato isolado, porque
99,9% do público teve um comportamento exemplar", afirmou.
Para o tesoureiro da Confederação Sul-Americana, Romer Osuna, a Bolívia pode ser multada.
Todos os ingressos para a partida de anteontem foram vendidos,
e o estádio contou com um público de mais de 40 mil pessoas. Os
funcionários públicos foram liberados às 12h, horário de início do
jogo, para poder ver a partida.
Achá também disse que a federação vai estudar a mudança no
horário dos jogos pelas eliminatórias em La Paz, para as 15h ou 19h.
O início às 12h foi muito criticado
pelo técnico colombiano.
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