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Estratégia do brasileiro faz do contragolpe a arma
DO ENVIADO A MASHANTUCKET
A fórmula que Popó usará para tentar domar o "El Torito"
Juan Diaz terá mais contragolpes do que a iniciativa de trocar
socos, segundo a Folha constatou ao assistir ao último treino
do brasileiro, anteontem.
Seu time não confirmou a tática, mas, ao realizar treino
com manoplas (espécie de luvas usadas pelo técnico onde o
lutador lança socos) com o treinador Ulisses Pereira, ficou
claro que Popó pretende adotar como armas principais as
fintas para atrair Diaz para o
ataque, além de usar rápida
movimentação lateral e encaixar ganchos no queixo.
Popó ainda treinou lançar
golpes ao caminhar para trás,
para tirar proveito do estilo do
rival, que caminha para a frente, mas não tem pegada. A estratégia do americano é "afogar" os rivais com pressão e alta quantidade de socos. "O único jeito de Popó não ganhar é
se acontecer algo com seu fôlego na luta, mas isso não ocorrerá", diz o técnico Oscar Suarez.
A preocupação se deve ao fato de o invicto Diaz acabar suas
lutas quase no mesmo ritmo
que as inicia. Além disso, ele já
se acostumou a disputar 12 assaltos. Quatro de suas seis lutas
por títulos foram decididas por
pontos -as outras foram vencidas por nocaute técnico.
Diaz, que não esconde que
era gordo com oito anos, afirma que o fato de ainda carregar
gordura o ajuda. "Enquanto os
outros queimam músculo e se
desgastam mais nos assaltos finais, eu queimo gordura. É como um tanque extra de combustível. Posso não ter o corpo
mais definido do mundo, mas
isso não é concurso de fisiculturismo."0
(EO)
NA INTERNET - Leia a análise da
luta por Eduardo Ohata em
www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/
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