São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2001

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PAINEL FC

Tapas...
Um dirigente da CBF dizia no último final de semana que a "relação de amor e ódio" da seleção com Luxemburgo pode não ter acabado quando ele foi demitido por Ricardo Teixeira.

...e beijos
O desfecho estaria nos pés dos corintianos, que precisam vencer a Copa do Brasil, e da torcida, que seria consultada, em pesquisa, sobre a possibilidade de o treinador voltar à seleção. O problema, segundo o cartola, seria Luxemburgo derrotar Luiz Felipe Scolari, o preferido dos paulistanos para ocupar o cargo caso Leão perca o posto.

Pai da criança
Antonio Roque Citadini diz que foi ele, e não J. Hawilla, o grande articulador da volta de Wanderley Luxemburgo ao Corinthians. Não é o que afirmam homens do HMTF, do próprio clube e da CBF.

Esquecimento?
Faixas de campeão paulista do Corinthians vendidas ontem no Morumbi confirmavam a hostilidade dos torcedores ao atacante Paulo Nunes. Na maior parte delas, o nome do ex-palmeirense não constava entre os eleitos como "heróis do título".

Que ponto?
Piada que corria no Morumbi: o Santos vai ganhar os três pontos da semifinal contra o Corinthians. Vai ficar com os pontos [eletrônicos" de Luxemburgo, Ricardinho e Maurício.

Em cima da hora
Wanderley Luxemburgo chegou muito irritado ontem ao Morumbi, mas não quis dizer o motivo. Evitou a imprensa e disse que só falaria após a decisão. A explicação talvez tenha sido o atraso para a chegada da delegação ao estádio -o ônibus só apareceu por volta das 13h40, 40 minutos depois do previsto.

Mudança de regra?
As semifinais entre Corinthians e Ponte pela Copa do Brasil estão dando confusão. O problema é a questão dos gols fora de casa -um dos critérios de desempate. Com as duas partidas em campo neutro, os clubes acham que seria melhor desconsiderar os gols marcados fora.

Neutro, mas nem tanto
Consultada sobre o assunto, a CBF não está disposta a mudar as regras. Em Rio Preto, como o mando é da Ponte, ela tem de evitar sofrer gols. Já em Presidente Prudente, quem estará oficialmente jogando em casa, tendo de tomar cuidado para não levar gols, é o Corinthians.

Crise
Aproveitando o domingo de folga, a seleção foi ao bairro de Ahikabara, em Tóquio, onde está concentrado o comércio de eletrônicos da cidade. O grupo se queixou do alto preço dos produtos, e a maioria só fez olhar -nem coçou o bolso.

Artilheiro
Uma das poucas exceções foi o atacante Washington, que marcou um gol no amistoso contra o Verdy Tokyo. O jogador da Ponte Preta era o mais empolgado: comprou umas bugigangas para levar para casa e uma boneca japonesa para a namorada.

Carnaval fora de época
Na Série A-2 do Paulista, o destaque nas arquibancadas, é o Rio Preto. A torcida Ultras, inspirada na da seleção holandesa, vai ao jogo como se estivesse indo ao Carnaval. Só que as fantasias são verdes, não laranjas como na Holanda. Na goleada de ontem contra o América, 5 a 1, no clássico local, não faltavam jacarés -símbolo do Rio Preto- no estádio do rival.

Estrela
A convite da Ferrari, Ronaldo esteve ontem no GP de Mônaco. Conversou com Barrichello e Schumacher. O alemão, que jogou futebol com o atacante no Rio, fez muita festa para ele.

Por fora
Quando foi indagado sobre o amistoso do Brasil no Japão, Ronaldo, que não estava acompanhado da mulher, admitiu que nem sabia contra quem a seleção tinha jogado. Mas, depois, disse que ia para a internet se inteirar do que tinha acontecido.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do Corinthians, Alberto Dualib, sobre o adiamento do Mundial de Clubes da Fifa, que seria em julho deste ano e teria o Palmeiras, mas ficou para 2003:
- Isso aconteceu porque o Corinthians não ia participar. Sem a gente, não tinha um time de massa para viabilizar comercialmente o torneio.

CONTRA-ATAQUE

O elevador, a barriga e a TV

Ontem, no Maracanã, dava de tudo. Desde o atacante Caio, do Santos, que está procurando emprego no futebol do Rio e faz lobby para se transferir para o Fluminense, até faixas do Flamengo a favor da Rede Globo, uma forma encontrada para provocar a torcida do Vasco, "rompida" com a emissora.
Mas o lance mais inusitado se deu quando o elevador que dá acesso às tribunas desabou. Fez um barulhão. Os seis ocupantes, entre os quais Eduardo Viana, presidente da Federação do Rio, esperaram mais de dez minutos para poder sair do local.
Saíram assustados, mas festejando a falta de vítimas. A seguir, começaram as piadas. Um conselheiro vascaíno comentou:
-Se o Eurico [Miranda" tivesse dentro, iam dizer que era culpa dele, por causa da barriga.
Ao ouvir a brincadeira do vascaíno, um flamenguista que estava a seu lado não perdeu a oportunidade e rebateu:
-Acho que não. Se o Eurico tivesse lá dentro, ele ia inventar que era culpa da Globo, porque tudo que acontece no Vasco ele põe a culpa na TV.



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