São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2001

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Salários preocupam Corinthians

DA REPORTAGEM LOCAL

A conquista do título paulista trouxe alegria para o técnico Wanderley Luxemburgo e para os jogadores do Corinthians, mas preocupa a diretoria do clube, que teme uma supervalorização de atletas e salários, contrária à política de corte de gastos adotada desde o final de 2000 pelo fundo de investimentos norte-americano HMTF, parceiro do clube.
O atacante Gil foi o primeiro a reivindicar aumento, mesmo tendo triplicado o salário na renovação de seu contrato há um mês.
O jogador, que ganhava pouco mais de R$ 10 mil, passou a receber cerca de R$ 40 mil. Seu novo contrato vai até 2005.
Ewerthon, que, como Gil, foi campeão paulista pela primeira vez, renovou seu contrato pouco antes do companheiro, passando para a mesma faixa salarial.
O salário de Luxemburgo, de R$ 70 mil mensais -R$ 140 mil a menos do que ganhava quando deixou o clube pela primeira vez- também será rediscutido.
"O salário dele já é um dos melhores do futebol brasileiro", desconversou o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini.
"Vamos nos esforçar para manter o time. O Corinthians é, de todos os times grandes do futebol brasileiro, o que mais tem mantido os jogadores. Nossa escalação é conhecida de todo mundo."
Uma comissão de dirigentes do clube, encabeçada pelo gerente de futebol, Edvar Simões, viaja amanhã para a Espanha para tentar renovar o contrato com André Luiz, que vence no próximo dia 30 de junho.
"Do Corinthians não sai ninguém. Inclusive estamos conversando com o Luizão para renovar o seu contrato porque vamos precisar dele", disse o presidente do Corinthians, Alberto Dualib.
Ao ouvir o seu nome gritado pela torcida mesmo sem estar jogando ontem, Luizão chorou: "Foi uma das maiores emoções da minha vida. A minha recuperação está sendo muito boa. Quero ficar", disse. (MS e MR)



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