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Salários preocupam Corinthians
DA REPORTAGEM LOCAL
A conquista do título paulista
trouxe alegria para o técnico
Wanderley Luxemburgo e para os
jogadores do Corinthians, mas
preocupa a diretoria do clube, que
teme uma supervalorização de
atletas e salários, contrária à política de corte de gastos adotada
desde o final de 2000 pelo fundo
de investimentos norte-americano HMTF, parceiro do clube.
O atacante Gil foi o primeiro a
reivindicar aumento, mesmo tendo triplicado o salário na renovação de seu contrato há um mês.
O jogador, que ganhava pouco
mais de R$ 10 mil, passou a receber cerca de R$ 40 mil. Seu novo
contrato vai até 2005.
Ewerthon, que, como Gil, foi
campeão paulista pela primeira
vez, renovou seu contrato pouco
antes do companheiro, passando
para a mesma faixa salarial.
O salário de Luxemburgo, de R$
70 mil mensais -R$ 140 mil a
menos do que ganhava quando
deixou o clube pela primeira
vez- também será rediscutido.
"O salário dele já é um dos melhores do futebol brasileiro", desconversou o vice-presidente de
futebol do Corinthians, Antonio
Roque Citadini.
"Vamos nos esforçar para manter o time. O Corinthians é, de todos os times grandes do futebol
brasileiro, o que mais tem mantido os jogadores. Nossa escalação
é conhecida de todo mundo."
Uma comissão de dirigentes do
clube, encabeçada pelo gerente de
futebol, Edvar Simões, viaja amanhã para a Espanha para tentar
renovar o contrato com André
Luiz, que vence no próximo dia
30 de junho.
"Do Corinthians não sai ninguém. Inclusive estamos conversando com o Luizão para renovar
o seu contrato porque vamos precisar dele", disse o presidente do
Corinthians, Alberto Dualib.
Ao ouvir o seu nome gritado pela torcida mesmo sem estar jogando ontem, Luizão chorou:
"Foi uma das maiores emoções
da minha vida. A minha recuperação está sendo muito boa. Quero ficar", disse.
(MS e MR)
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