DA REPORTAGEM LOCAL

Após a final ofuscada do Paulista pela falta de gols, o título da Copa do Brasil ganha mais peso na fase de recuperação corintiana.
Por meio da competição, o time pode voltar a disputar a Taça Libertadores da América e retomar assim a meta de internacionalização do time, imposta pelo fundo de investimentos norte-americano HMTF ao assinar a parceria com o clube, em 1999.
O único título internacional relevante do Corinthians foi o do Mundial de Clubes da Fifa, no início do ano passado.
A equipe terá apenas um dia de folga, hoje, depois da decisão estadual de ontem. Os jogadores têm reapresentação marcada para amanhã no Parque São Jorge. Na quarta, o grupo viajará para São José do Rio Preto, onde enfrentará a Ponte Preta no próximo sábado, na primeira partida das semifinais da Copa do Brasil.
De lá, o time seguirá para Presidente Prudente, onde fará a segunda partida, no dia 6.
"Meu próximo objetivo é a Copa do Brasil", disse Luxemburgo ontem, enquanto comemorava o título paulista.
"Vamos festejar até amanhã [hoje] à noite. A partir de terça-feira, acabou a festa. Temos que extravasar porque sofremos muito no começo do Paulista", disse o meia-atacante Marcelinho, que lamentou o placar de ontem.
A expectativa do time, que já havia confeccionado anteriormente a faixa do título, com a inscrição ""1º Campeão Paulista do Século 21", era vencer por goleada. ""Infelizmente não saiu o gol, embora a nossa equipe tenha jogado bem. O problema foi que o Botafogo veio aqui [no Morumbi" para não tomar gols", completou Marcelinho.
Para os atacantes Ewerthon e Gil, o problema da falta de gol na final foi mais do juiz do que do clube. Ambos reclamaram ter sofrido pênaltis não marcados. Gil, inclusive, recebeu cartão amarelo em uma jogada que o juiz interpretou como se ele estivesse simulando pênalti. (MS e MR)



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