São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Arbitragem deixa rivais descontentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A arbitragem de Sálvio Espíndola Fagundes Filho foi amplamente debatida ontem, principalmente por dois lances: a marcação do impedimento passivo de Edmundo quando a bola chegava a Florentín e o choque entre Martinez e Dagoberto na área do Palmeiras.
Além disso, gerou discussão a marcação intensa de faltas. Foram 21 cometidas pelo São Paulo e 15 pelo Palmeiras. "O problema é que eles nunca jogaram bola. Não sabem que futebol tem contato. Qualquer esbarrão vira falta, parece basquete", comentou o goleiro Rogério.
Ao sair do estádio, Sálvio disse que respeita a opinião, mas que segue as orientações da Comissão de Arbitragem da CBF.
"Nunca houve nenhuma manifestação contrária à maneira como conduzo a partida. Ao contrário, a comissão sempre se mostrou favorável."
Sobre os lances específicos, Caio Jr., do Palmeiras, mostrou indignação com o impedimento do primeiro tempo.
"Fomos prejudicados. A regra é clara, como diz o Arnaldo [César Coelho, ex-árbitro e comentarista]. O Edmundo não participou da jogada. E, se vocês querem saber minha opinião, não foi pênalti no Dagoberto. Conheço ele bem e sei que ele costuma cavar faltas."
Do lado do São Paulo, o zagueiro Alex Silva achou que foi pênalti, mas o técnico Muricy Ramalho adotou um discurso apaziguador. "Não sou o tipo de técnico que vem aqui falar de arbitragem, a não ser que tenha sido uma coisa absurda. O Sálvio estava em cima, e o auxiliar também estava perto", disse.


Texto Anterior: SP amarga crise de gols no Brasileiro
Próximo Texto: Clássico fraco equilibra São Paulo e Palmeiras
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.