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Tenistas buscam nova imagem
das agências internacionais
Por diferentes motivos, três das
tenistas que passaram ontem à terceira rodada tentam mudar sua
imagem no Aberto da França.
Uma delas é a russa Anna Kournikova, 17, que, vista como símbolo sexual (e conhecida como a "Garota Dourada", por causa dos longos cabelos loiros), se tornou uma
das mais conhecidas do circuito
-no ranking, é a 18ª colocada.
"Estou aqui apenas por causa do
tênis. Se não fosse uma jogadora e
estivesse andando na rua, ninguém me notaria", disse ela, que
ontem bateu Amy Frazier (EUA).
Questionada se gostaria de uma
mudança na maneira como é vista,
respondeu: "É óbvio que sim".
Igualmente atrás de uma "nova
imagem" está a adversária de
Kournikova na terceira rodada, a
suíça Patty Schnyder, 20, que ontem bateu Nicole Arendt (EUA).
Um caso amoroso com o guru
alemão Reiner Harnecker conturbou sua carreira -perdeu patrocínios, saiu de casa e despediu o técnico. "Não está sendo fácil. Mas
acho que estou achando as soluções para meus problemas", disse
ela, que rompeu o relacionamento
recentemente.
Roland Garros é emblemático
também para outra tenista: a norte-americana Jennifer Capriati, 23.
Foi nesse torneio que ela se tornou, em 1990, a mais jovem semifinalista da história. Depois, foi presa por furto e consumo de drogas.
Ontem, ao vencer Lilia Osterloh
(EUA) e passar à próxima fase, obteve seu melhor resultado em
Grand Slams em quase seis anos.
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