São Paulo, sexta-feira, 28 de julho de 2000


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Time ainda procura equilíbrio

DA REPORTAGEM LOCAL

A imprevisibilidade marcou de forma negativa a performance da seleção masculina de vôlei na primeira parte da temporada, quando disputou a Liga Mundial.
O Brasil surpreendeu, às avessas, ao perder para rivais nitidamente mais fracos, como Espanha, Polônia e mesmo os EUA, na primeira fase. Surpreendeu pela passividade na derrota por 3 a 0 contra a Itália, na fase final da competição, ou contra mais uma vez os EUA, quando permitiu a virada depois de abrir 2 sets a 0.
Treinando com um grupo de 25 jogadores -mas apenas 18 inscritos na competição-, o Brasil terminou a etapa classificatória da Liga em segundo do Grupo C, com oito vitórias e quatro derrotas -uma para a Polônia (fora), uma para a Espanha e duas para os norte-americanos, em casa.
Nas finais, em Roterdã, estreou vencendo a Holanda (3 sets a 0). Depois, três derrotas (para EUA, Itália e Iugoslávia). Assegurou-se na disputa do bronze na última rodada, ao bater a Rússia, já classificada para a final e com metade do time reserva, por 3 sets a 2.
Fez contra a Iugoslávia sua melhor apresentação em todo o torneio: 3 a 0 e a medalha de bronze.
Até o próximo dia 6, às vésperas da Copa América, serão anunciados os dois últimos cortes.
Tande e Giovane, que, apesar de treinarem com o grupo desde 1º de maio, passarão pelo primeiro teste na Copa América, estarão na Olimpíada. É na dupla que o técnico Radamés Lattari se fia para dar à seleção ao menos o prumo emocional que lhe falta. (JAD)


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