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Time ainda procura equilíbrio
DA REPORTAGEM LOCAL
A imprevisibilidade marcou de
forma negativa a performance da
seleção masculina de vôlei na primeira parte da temporada, quando disputou a Liga Mundial.
O Brasil surpreendeu, às avessas, ao perder para rivais nitidamente mais fracos, como Espanha, Polônia e mesmo os EUA, na
primeira fase. Surpreendeu pela
passividade na derrota por 3 a 0
contra a Itália, na fase final da
competição, ou contra mais uma
vez os EUA, quando permitiu a
virada depois de abrir 2 sets a 0.
Treinando com um grupo de 25
jogadores -mas apenas 18 inscritos na competição-, o Brasil
terminou a etapa classificatória da
Liga em segundo do Grupo C,
com oito vitórias e quatro derrotas -uma para a Polônia (fora),
uma para a Espanha e duas para
os norte-americanos, em casa.
Nas finais, em Roterdã, estreou
vencendo a Holanda (3 sets a 0).
Depois, três derrotas (para EUA,
Itália e Iugoslávia). Assegurou-se
na disputa do bronze na última
rodada, ao bater a Rússia, já classificada para a final e com metade
do time reserva, por 3 sets a 2.
Fez contra a Iugoslávia sua melhor apresentação em todo o torneio: 3 a 0 e a medalha de bronze.
Até o próximo dia 6, às vésperas
da Copa América, serão anunciados os dois últimos cortes.
Tande e Giovane, que, apesar de
treinarem com o grupo desde 1º
de maio, passarão pelo primeiro
teste na Copa América, estarão na
Olimpíada. É na dupla que o técnico Radamés Lattari se fia para
dar à seleção ao menos o prumo
emocional que lhe falta.
(JAD)
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