DO ENVIADO A HOCKENHEIM

A oito meses de seu início, o Mundial de 2001 já ofusca em algumas ocasiões o atual campeonato. No paddock de Hockenheim, o assunto é basicamente um só: o mercado de pilotos para a temporada do ano que vem.
A onda de negociações foi detonada com a renovação do contrato do canadense Jacques Villeneuve com a BAR. Na última segunda-feira, ele acertou sua permanência na equipe até 2003.
O campeão do mundo de 1997 era pretendido pela Benetton e, segundo rumores, também pela McLaren. Sua definição abriu caminho para que as equipes corressem para fechar suas duplas para a temporada de 2001.
Sem Villeneuve, a Benetton deve anunciar hoje a renovação do contrato do italiano Giancarlo Fisichella. O próximo alvo de Flavio Briatore é Jenson Button, que será dispensado pela Williams.
Enquanto a Benetton não faz um anúncio oficial, outros pilotos estão em busca da vaga, hoje ocupada pelo inexpressivo Alexander Wurz. Pedro Paulo Diniz, Antonio Pizzonia e o francês Olivier Panis são os candidatos.
O súbito interesse pelo segundo carro da Benetton é compreensível, uma vez que McLaren, Ferrari e Williams já estão fechadas para o ano que vem.
Ao contrário do ano passado, com a iminência da ida de Rubens Barrichello para a Ferrari, as perspectivas para os pilotos do país agora são bem pessimistas.
Barrichello fica no time italiano por pelo menos mais um ano, mas Diniz corre o risco de perder a vaga na Sauber e Ricardo Zonta dificilmente ficará na BAR. Ontem, foi revelado que Zonta quase ficou a pé depois do último GP. Panis, hoje piloto de testes da McLaren, esteve cotado para tomar a vaga do brasileiro em plena metade de temporada. (FSX)


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