DA REPORTAGEM LOCAL

O Tribunal de Arbitragem da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) recebeu ontem, em Mônaco, a última parte da defesa da atleta Elisângela Adriano, que teve doping positivo para nandrolona na Universíade, disputada em Palma de Mallorca (Espanha), no ano passado.
A defesa alegou que a presença da nandrolona no exame foi resultado do consumo de um medicamento para um problema no ovário. Com a defesa em mãos, o tribunal decidiu se pronunciar somente na semana que vem.
A atleta, que completou ontem 28 anos, aguarda uma possível absolvição na próxima semana para ainda tentar o índice olímpico no lançamento do disco durante o Troféu Brasil de atletismo, que será disputado no Rio de Janeiro, de 3 a 6 de agosto.
A competição carioca é a última chance de os atletas brasileiros conseguirem classificação para os Jogos de Sydney, que terão início no dia 15 de setembro.
Caso seja condenada, Elisângela estaria fora da Olimpíada, além de, possivelmente, perder a medalha de ouro conquistada no Pan de Winnipeg (Canadá), em 1999.


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