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Prova volta a registrar caso doping por EPO
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem em sua centésima edição, a Volta da França se livrou
de mais um caso de doping. Os
organizadores admitiram ontem que um ciclista teve exame
positivo para eritropoietina.
Conhecida por EPO, a substância estimula a produção de
glóbulos vermelhos, melhorando a oxigenação sanguínea.
A droga causou um escândalo na Volta da França de 1998,
quando a equipe italiana Festina, uma das mais importantes,
admitiu o doping dos atletas.
O ciclista pego agora no controle, cujo nome ainda é mantido em sigilo, já solicitou a contraprova, que será efetuada
dentro de alguns dias.
Segundo uma fonte oficial,
ele não está entre os primeiros
colocados e não venceu nenhuma das 20 etapas do evento.
"Por desgraça, o esporte continuará convivendo com a presença de pessoas que não respeitam as regras, mesmo que
sejam detectadas, punidas e
marginalizadas", diz Jean-Marie Leblanc, diretor da prova.
Apesar das punições, vários
ciclistas tiveram exame positivo para EPO em outras provas
deste ano, como o lituano Raimondas Rumsas, terceiro na
França em 2002, e o espanhol
Francisco Pérez. Edita, mulher
de Rumsas, havia sido presa no
ano passado, no último dia da
competição francesa, com 37
tipos de droga em seu carro.
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