São Paulo, quarta-feira, 28 de julho de 2010

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Inter tenta esconder escalação

Celso Roth não divulga substituto do suspenso Tinga e cogita 3 opções

JOSÉ MASCHIO
DE PORTO ALEGRE

O treinador Celso Roth, depois de uma prática fechada para a imprensa, manteve o mistério sobre o jogador que substituirá Tinga (suspenso pela Conmebol e machucado) contra o São Paulo.
A necessidade de vencer a partida em casa põe Giuliano como a opção mais viável.
Para o jogo, que é considerado no Sul como uma final antecipada da Libertadores, Roth procurou destacar as opções que tem na reserva para substituir Tinga.
Segundo ele, com Giuliano, o time teria mais movimentação e "qualidade técnica". Com Wilson Matias, a equipe teria maior poder de marcação e ganharia na bola aérea. Uma terceira opção, a escalação de Andrezinho, também não foi descartada.
Além de Tinga, os dois últimos reforços da equipe também não devem ser titulares hoje. O goleiro Renan e o atacante Rafael Sobis devem começar a partida no banco.
A preocupação dos anfitriões é não tomar gols na primeira partida. O time gaúcho tentará avançar a marcação ante o São Paulo, para evitar que o rival prevaleça no toque de bola no meio-campo.
Roth, no entanto, lamentou o pouco tempo de trabalho com o time, menos de 40 dias, para treinar a movimentação do seu ataque.
"Já conseguimos estabelecer um esquema tático, mas falta ainda treinar as bolas paradas, a parte ofensiva", declarou o treinador.
O discurso de respeito ao time paulista, de jogadores, dirigentes e do treinador, busca frear o entusiasmo da torcida com esse início de Roth no Inter, com quatro vitórias em quatro jogos.
Esse entusiasmo do torcedor tem relação também com a má fase do São Paulo, que ainda não venceu depois da pausa no Brasileiro deste ano, por causa da Copa do Mundo da África do Sul.
"A tradição do São Paulo diz tudo. É uma equipe qualificadíssima. Tomamos todos os cuidados necessários, treinamos várias situações, porque [o São Paulo] preocupa sim", afirmou Roth.
Para o zagueiro Bolívar, Campeonato Brasileiro e Liberadores são situações ""distintas". ""Isso nos coloca a obrigação de vencer a primeira e passar a responsabilidade para o adversário", falou o capitão do time gaúcho.


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