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"Vingança" é temida por zagueiro
da Reportagem Local
O zagueiro Márcio Santos, um
dos encarregados pela marcação da dupla Dodô e Aristizábal,
disse ontem que espera que os
ex-são-paulinos enfrentem o time ""com mais disposição" do
que o normal.
"Sempre quando um jogador
enfrenta o seu ex-time, ele joga
com mais vontade, é natural.
Nós passamos por isso contra o
Atlético-MG (no domingo). O
Gallo e o Belletti pareciam que
estavam disputando uma final",
disse o atleta, referindo-se aos
volantes que deixaram o clube
no semestre passado.
Como Dodô, Márcio Santos
teve problemas pessoais com o
técnico Paulo César Carpegiani.
Depois que deu uma entrevista
criticando o treinador, que o havia deixado na reserva, Márcio
Santos foi afastado do grupo
durante o Paulista-99.
Carpegiani chegou a afirmar
que não trabalharia mais com o
zagueiro. Mas por causa de
pressões da diretoria do São
Paulo -que temia uma desvalorização do passe do atleta-,
Márcio Santos foi reintegrado.
Pelo menos, o período de reserva será hoje muito valioso
para o zagueiro, já que nesta
época enfrentou Dodô em muitos treinos no São Paulo.
"Quando estava na reserva,
enfrentei o Dodô algumas vezes
e pude perceber como é difícil
marcá-lo. É um atacante rápido,
que gosta de fazer muitas tabelas. Ainda tem a vantagem de jogar com o Aristizábal, que ele
conhece bem", afirmou.
"O Dodô é imprevisível. Por
isso tem que ser marcado bem
de perto. Se você descuida e dá
espaço, ele é capaz de parar dentro do gol", completou.
Já o zagueiro Wilson, outro
componente do sistema defensivo da equipe, não dá muita
importância ao fato de enfrentar um ex-companheiro.
"Dentro de campo, eu procuro fazer o meu trabalho e esquecer o resto. Para mim, ele (Dodô) é um jogador normal."
Colaborou o ""Notícias Populares"
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