São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Veto
Tido como candidato natural à presidência da Liga Nacional, Fábio Koff está impedido pelo estatuto da nova associação de concorrer nas eleições.

Justificativa
O artigo 25, parágrafo 3 do estatuto diz que "presidentes de associações de classes ou similares" não podem ser eleitos para dirigir a liga. Como o gaúcho preside o Clube dos 13, afirma que está fora do páreo.

Veto 2
Eduardo José Farah, que, reservadamente, chegou a manifestar o desejo de concorrer, também está proibido de pleitear a vaga por ser presidente da FPF e da Liga Rio-São Paulo.

Meeting
Presidentes de clubes do Rio se reuniram ontem com Ricardo Teixeira na sede da CBF. Em pauta, a mudança do calendário.

C13 x Globo
Hoje, Marcelo de Campos Pinto, da Globo Esportes, tem encontro com a comissão criada pelo C13, que quer mais dinheiro da TV para dar apoio público às alterações no calendário.

Fila
Ainda está na seção de protocolos da Polícia Judiciária de São Paulo o pedido de abertura de inquérito contra a FPF. O Decap deve designar hoje a seccional que investigará a gestão Farah.

Bafafá
O site da Mediaset, grupo do premiê italiano Silvio Berlusconi, destacou ontem uma reportagem publicada pelo "Il Messagero" no sábado. Sob o título "A verdadeira história de Ronaldo", o diário afirma que o atacante quer deixar a Inter de Milão porque sua mulher, Milene, vive um caso amoroso com o holandês Seedorf.

Amigo
Alexandre Martins, empresário de Ronaldo, disse que seu jogador está sendo "alvo de intrigas e confusões". "O Seedorf é nosso amigo, uma pessoa maravilhosa, de classe", afirmou. Segundo Martins, os advogados dos dois atletas já estudam medidas judiciais contra o jornal.

Reconhecimento
O meio-de-rede Gustavo foi alvo de brincadeiras do presidente FHC, que recebeu em Brasília a seleção masculina de vôlei. O jogador havia cobrado do presidente tratamento equivalente ao dado aos pentacampeões. "Vocês estão aqui por causa do Gustavo", disse FHC.

Oposição
Milton Cardoso, ex-presidente da Ferroviária, já articula uma chapa para concorrer à presidência da FPF. A eleição está marcada para novembro.

Armas
Ferrenho crítico da gestão Farah, Cardoso já apresentou algumas de suas propostas para times paulistas da segunda e da terceira divisões. Entre elas, a que mais enche os olhos dos dirigentes é o rateio imediato dos R$ 25 milhões que, segundo Cardoso, estão na conta da FPF, para "socorrer os clubes e as ligas do Estado".

Efeito colateral
Se no São Paulo o salário de Ricardinho poderá ser usado para que os demais reclamem aumento, no Corinthians, a saída do meia fez com que os jogadores temam redução ainda maior da folha de pagamentos.

Cortes
Em menos de um ano, o Corinthians já reduziu os gastos com futebol para R$ 2,2 milhões -era de cerca de R$ 4 mi quando o HMTF bancava os custos. Mas o presidente Alberto Dualib quer conscientizar seus atletas de que o mercado está retraído. "Um jogador médio ganha R$ 40 mil, R$ 60 mil. É um ótimo salário", prega o dirigente.

Mala e cuia
De liminar nas mãos, os membros da Gaviões vão poder ocupar as arquibancadas do Pacaembu hoje ornamentados com camisas e faixas da torcida.

Fundos
Para arrecadar doações para a Fundação Cafu, os corretores da Abyara, parceira da entidade, fizeram pedágio nas ruas de São Paulo ontem, quando foi comemorado o Dia do Corretor.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De corintiano Carlos Alberto Parreira contrariando a opinião dos dirigentes do clube, que não apóiam a troca do calendário:
-Brasileiro longo é prioridade para que o futebol sobreviva.

CONTRA-ATAQUE

Fidelidade divina

Não é de hoje que os jogadores de futebol adotam nas camisetas que usam sob a oficial do clube inscrições religiosas ou com homenagens.
Os mais crentes não se esquecem de agradecer a Deus ou ao seu santo de devoção.
O meia-atacante Marcelinho, apesar de seu temperamento explosivo dentro de campo, fez história no Corinthians ao relacionar o seu talento e o sucesso nos jogos com a sua religião.
Com a saída do meia para o Santos e depois para o Japão, os dirigentes do Parque São Jorge acharam que tinham se livrado da "Religião Futebol Clube". Mas não foi assim.
Com jeito bem diferente de Marcelinho, Leandro, sempre que pode, exibe a sua camisa com a frase: "Deus é fiel". Foi assim domingo, quando marcou o gol da virada sobre o Coritiba.
Das arquibancadas, Antonio Roque Citadini reprovou a atitude do jogador. O vice de futebol acha que os jogadores precisam separar as coisas.
- Quem paga o salário dele é o Corinthians. Deixa Deus fora disso, disse o dirigente.



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