São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2005

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PAINEL FC

Tudo igual
O Clube dos 13 diz que não vai alterar a divisão das cotas de TV em 2006. A entidade contratou duas empresas para reavaliar o montante que cada equipe recebe. Em 2004, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Cruzeiro, Vitória e Atlético-PR ameaçaram deixar o grupo por discordar do que recebiam.

Fila de espera
Fábio Koff, que comanda a entidade, alega que os resultados precisam ser estudados com mais cuidado antes da definição dos novos valores. Mudanças devem ocorrer apenas em 2007.

Inimigo íntimo
Membros da própria diretoria corintiana contestam números da MSI, que diz ter lucro a partir de agosto, graças ao patrocínio da Samsung. Pelas contas de dirigentes, a empresa só encolheu o déficit mensal de cerca de R$ 3,5 milhões para R$ 1 mi.

Guerra aberta
Do presidente corintiano Alberto Dualib, ao alfinetar Kia Joorabchian sobre o fracasso na negociação do atacante Luizão: "Estava tudo certo. Aí apareceu um inglês, um tal de John [Gregory, ex-diretor da MSI]. Esse imbecil dizia que o Luizão tinha pneu na cintura. Eu falei que não tinha problema, que o cara fazia gol de barriga e de bunda".

Desconto...
A discussão do momento na comissão que estuda o Código Brasileiro de Justiça Desportiva é a adequação das multas à realidade de cada clube.

...aos pequenos
Especialistas que estudam a legislação acreditam que as atuais penas de R$ 50 mil precisam ser reduzidas para times da Série C.

História sem fim
Luzio Nunes, cunhado de Serginho e irmão da viúva do jogador do São Caetano, ainda não colocou a mão no laudo da passagem do zagueiro pelo Hospital São Luiz, onde foi atendido após parada cardiorrespiratória ocorrida em outubro de 2004.

Bolso vazio
Sem o documento, a família não tem como receber os seguros de vida que Serginho havia destinado para a mulher dele, Helaine, e para o filho, Paulo Sérgio. Com o Banespa, ele tinha apólice de R$ 146 mil. Com o Bank Boston, de R$ 300 mil.

Moeda de troca
Durante negociação do goleiro Marcos com a Gol International Ltd., a diretoria do Palmeiras tentou desviar o foco. Informou que tinha outro ótimo jogador na posição para oferecer: Sérgio.

Silêncio
A empresa do agente israelense Pini Zahavi prometeu pensar na proposta. Mas não deu nenhum retorno ao Palmeiras.

Final (in)feliz 1
É grande a revolta do Ministério Público Federal com a Timemania, loteria criada para quitar dívidas dos times. Fiscais do órgão relatam que dirigentes vão conseguir usar dinheiro público para pagar débitos que contraíram por irresponsabilidade.

Final (in)feliz 2
O valor das dívidas das principais equipes com o INSS raspa nos R$ 500 milhões.

Olho da rua
A Confederação Brasileira de Tênis recebeu ordem de despejo do imóvel que ocupa na avenida Paulista. Segundo Jorge Lacerda Rosa, presidente da entidade, a administração anterior deixou dívida de R$ 170 mil, entre condomínio e aluguel atrasados. "Não tenho como pagar", justificou o dirigente.

A culpa é nossa
Nelson Nastás, que ocupou o cargo até o final do ano passado, confirma que deixou dívidas. Relata, contudo, que o atual comandante do tênis não paga a taxa de aluguel desde janeiro.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), sobre os presidentes de clubes de futebol que o acusam de atrasar a votação da Timemania na Câmara:
- Dou um sorriso cada vez que ouço algum deles falar mal de mim. Não vamos recuar. Não vai ter colher de chá.

CONTRA-ATAQUE

Falha nossa

O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça Filho, ficou extasiado com a festa organizada para a seleção feminina em Cabo Frio (RJ).
O time não jogava no Brasil havia dez anos. A torcida local compareceu em peso à estréia, na última quarta, e não parou de gritar durante toda a partida.
Só que o espetáculo em quadra não foi dos melhores, dado o baixo nível técnico do adversário. O Equador é uma equipe baixa, jovem e faz sua primeira viagem internacional -o time não tem chance no Classificatório, que vale duas vagas no Mundial e termina hoje.
No fim do jogo, Graça Filho lamentou a situação de penúria das seleções da América do Sul, mas não perdeu a piada.
- A culpa é do presidente da Confederação Sul-Americana.
No caso, ele mesmo.


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