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JUDÔ
CBJ faz exame antidoping pela 1ª vez no país
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de ter um atleta pego no
exame antidoping nos Jogos Sul-Americanos, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) resolveu agir em relação ao assunto.
O Campeonato Brasileiro de judô, que acontece hoje e amanhã,
em Vitória (ES), será a primeira
competição organizada pela entidade com exames antidoping.
Serão sorteados quatro medalhistas da competição, que distribui uma vaga por categoria para a
seleção permanente do ano que
vem, para se submeter ao teste.
O presidente da CBJ, Paulo
Wanderley, afirmou que só não
serão realizados mais exames por
questões econômicas.
"Todo o processo vai custar entre R$ 4.000 e R$ 5.000, o que para
nós é muito caro. Não somos uma
confederação rica", afirmou o dirigente, que não sabia se as amostras serão analisadas em um laboratório no Canadá ou no Rio.
Ele disse que a decisão de fazer
os testes está diretamente ligada
ao Sul-Americano. "É uma resposta à comunidade esportiva."
Wanderley não soube explicar
por que os exames antidoping só
serão realizados agora no país.
"Não tinha antes porque não tinha. Não sei te dar uma definição,
mas é um processo que está começando, e vamos cuidar disso."
O judoca pego no antidoping foi
o ligeiro João Derly, 20, o brasileiro mais bem sucedido na temporada, com três ouros (Leonding,
Praga e Varsóvia) e uma prata
(Paris) no Circuito Europeu.
O teste apontou que Derly fez
uso do diurético clortalidona durante os Jogos Sul-Americanos,
encerrados no início de agosto.
Derly, campeão do torneio, afirma que é inocente, mas está suspenso de maneira preventiva.
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