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Por duas assinaturas, rival fica fora do páreo
DA REPORTAGEM LOCAL
Faltaram duas assinaturas de
presidentes de clubes da Série A-1
para que Milton Cardoso pudesse
registrar a sua candidatura.
Único opositor de Eduardo José
Farah que tentou articular uma
chapa, o ex-presidente da Ferroviária vinculou o seu fracasso à
pressão exercida pelo presidente
da FPF sobre os clubes paulistas.
"Consegui 35 adesões [para a
chapa]. Foram 16 clubes da Série
B, 11 ligas e 8 assinaturas. Mas da
Série A, apesar de ter conseguido
as assinaturas da A-2 e da A-3, faltou-me o apoio de mais dois clubes da A-1, da qual só fisguei três
times", explicou Cardoso.
Resignado com a impossibilidade de concorrer à presidência
da FPF, por causa de uma "arbitrariedade", nas suas palavras, de
Farah, que convocou as eleições
fora do prazo, o ex-presidente da
Ferroviária afirmou que, pelo
menos, foi o primeiro, em 14 anos
de gestão Farah, a se colocar contra ele tão explicitamente.
"O movimento que liderei não
pode virar uma chapa, mas aconteceu. Nunca antes os clubes haviam criado uma chapa de oposição. É uma semente que fica",
afirmou Cardoso.
(MR)
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