São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Candidatura única ainda está travada

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma reunião de conselheiros do Corinthians tentou ontem, mais uma vez, consolidar uma candidatura única para a eleição do sucessor de Alberto Dualib, no dia 9. A tentativa terminou em vão.
Sem a presença de Andrés Sanches, a proposta de lançar o nome de Waldemar Pires, presidente do clube durante o período da Democracia Corintiana, não saiu do papel. Ou melhor, foi colocada no papel, entretanto não chegou a ser assinada pelos três candidatos oficiais.
Durante a reunião, que teve a presença de 12 conselheiros -entre eles os candidatos Paulo Garcia e Osmar Stábile-, foi elaborada uma carta para formalizar a candidatura de consenso.
Garcia, que é apoiado pela atual diretoria, e Stábile, que representa o grupo Ação Corinthiana, toparam o acordo.
Stábile, porém, disse que só assinaria o documento depois que Sanches o aceitasse e o firmasse primeiro.
Sanches, no entanto, negou que tenha aderido ao movimento e reafirmou sua posição de postulante à presidência corintiana.
O grupo de cerca de cem conselheiros que apóia o nome de Sanches, o Renovação e Transparência, foi notificado e recebeu uma cópia da carta elaborada no encontro. Ficou de debater e votar sobre uma eventual adesão à candidatura única somente na segunda-feira.
Os conselheiros corintianos que estiveram na reunião de ontem e que redigiram a carta contavam que Sanches aderisse de imediato à idéia. Tanto que, no documento, incluíram o nome dele consentindo pela retirada de sua candidatura e se subscrevendo, como se tivesse participado do encontro.
Por trás da candidatura única de Waldemar Pires está uma proposta de reeditar uma estratégia que culminou na primeira parceria do Corinthians, com o banco Excel, há dez anos.
É o chamado Grupo de Apoio à Presidência, ou GAP, grupo formado por conselheiros que têm atividades profissionais ligadas ao mundo financeiro e que ajudariam Pires a gerir o clube e a tentar tirá-lo do buraco financeiro pós-MSI, justamente por terem boas relações no mercado financeiro.
Os conselheiros Luiz Paulo Rozenberg, Eduardo Rocha e Manuel Cintra formariam o novo GAP.0 (EAR E PGA)


Texto Anterior: Corinthians avaliza as inovações de Nelsinho
Próximo Texto: Sem solução: "Nem Marta daria jeito aqui"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.