|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Candidatura única ainda está travada
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma reunião de conselheiros do Corinthians tentou
ontem, mais uma vez, consolidar uma candidatura única
para a eleição do sucessor de
Alberto Dualib, no dia 9. A
tentativa terminou em vão.
Sem a presença de Andrés
Sanches, a proposta de lançar o nome de Waldemar Pires, presidente do clube durante o período da Democracia Corintiana, não saiu do
papel. Ou melhor, foi colocada no papel, entretanto não
chegou a ser assinada pelos
três candidatos oficiais.
Durante a reunião, que teve a presença de 12 conselheiros -entre eles os candidatos Paulo Garcia e Osmar
Stábile-, foi elaborada uma
carta para formalizar a candidatura de consenso.
Garcia, que é apoiado pela
atual diretoria, e Stábile, que
representa o grupo Ação Corinthiana, toparam o acordo.
Stábile, porém, disse que
só assinaria o documento depois que Sanches o aceitasse
e o firmasse primeiro.
Sanches, no entanto, negou que tenha aderido ao
movimento e reafirmou sua
posição de postulante à presidência corintiana.
O grupo de cerca de cem
conselheiros que apóia o nome de Sanches, o Renovação
e Transparência, foi notificado e recebeu uma cópia da
carta elaborada no encontro.
Ficou de debater e votar sobre uma eventual adesão à
candidatura única somente
na segunda-feira.
Os conselheiros corintianos que estiveram na reunião de ontem e que redigiram a carta contavam que
Sanches aderisse de imediato à idéia. Tanto que, no documento, incluíram o nome
dele consentindo pela retirada de sua candidatura e se
subscrevendo, como se tivesse participado do encontro.
Por trás da candidatura
única de Waldemar Pires está uma proposta de reeditar
uma estratégia que culminou
na primeira parceria do Corinthians, com o banco Excel, há dez anos.
É o chamado Grupo de
Apoio à Presidência, ou GAP,
grupo formado por conselheiros que têm atividades
profissionais ligadas ao
mundo financeiro e que ajudariam Pires a gerir o clube e
a tentar tirá-lo do buraco financeiro pós-MSI, justamente por terem boas relações no mercado financeiro.
Os conselheiros Luiz Paulo Rozenberg, Eduardo Rocha e Manuel Cintra formariam o novo GAP.0
(EAR E PGA)
Texto Anterior: Corinthians avaliza as inovações de Nelsinho Próximo Texto: Sem solução: "Nem Marta daria jeito aqui" Índice
|