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Roger contradiz Nelsinho e afirma
que poderia ter enfrentado Vasco
DA REPORTAGEM LOCAL
A ausência do goleiro Roger na
goleada por 7 a 1 para o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro, criou
uma controvérsia no São Paulo.
O reserva disse que tinha condições de ficar no banco e entrar no
lugar de Rogério, expulso no começo do jogo, apesar de o técnico
Nelsinho Baptista ter uma versão
diferente para o episódio.
O treinador afirmou que decidiu, com os médicos do clube, levar Alencar para a reserva porque
Roger ainda não teria se recuperado de contusões na mão esquerda
e no punho direito.
Alencar entrou após a expulsão,
falhou no primeiro gol e foi considerado pelos torcedores um dos
responsáveis pelo maior vexame
da história do clube no Brasileiro.
"O Roger ficou fora porque não
estava bem", disse Nelsinho.
"Não entendi por que não fui
relacionado. Contra o Flamengo e
o Cruzeiro, estava pior das contusões, mas fiquei no banco de reservas", afirmou Roger.
O médico José Sanches afirmou
que, antes do confronto com o
Vasco, o goleiro reserva estava liberado para treinar. "Mas achamos melhor que ele não fosse ao
Rio porque ainda sentia dores e
seria arriscado ficar no banco",
declarou Sanches.
Segundo Roger, nos jogos anteriores, Nelsinho levou três goleiros para a concentração, com medo que Rogério não atuasse por
causa de uma antiga contusão.
"Se tivesse jogado contra o Vasco, acho que não teria levado sete
gols, já que estou muito bem",
disse Roger. Ele atuou na derrota
por 7 a 2 para a Lusa, em 98.
O departamento jurídico do
clube tenta antecipar o julgamento de Rogério para conseguir a sua
absolvição. A manobra, considerada difícil pelos dirigentes, permitiria que ele jogasse contra o
Atlético-MG, no domingo.
Belletti, gripado, e Kaká, contundido, devem atuar.
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