São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2001

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Roger contradiz Nelsinho e afirma que poderia ter enfrentado Vasco

DA REPORTAGEM LOCAL

A ausência do goleiro Roger na goleada por 7 a 1 para o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro, criou uma controvérsia no São Paulo.
O reserva disse que tinha condições de ficar no banco e entrar no lugar de Rogério, expulso no começo do jogo, apesar de o técnico Nelsinho Baptista ter uma versão diferente para o episódio.
O treinador afirmou que decidiu, com os médicos do clube, levar Alencar para a reserva porque Roger ainda não teria se recuperado de contusões na mão esquerda e no punho direito.
Alencar entrou após a expulsão, falhou no primeiro gol e foi considerado pelos torcedores um dos responsáveis pelo maior vexame da história do clube no Brasileiro.
"O Roger ficou fora porque não estava bem", disse Nelsinho.
"Não entendi por que não fui relacionado. Contra o Flamengo e o Cruzeiro, estava pior das contusões, mas fiquei no banco de reservas", afirmou Roger.
O médico José Sanches afirmou que, antes do confronto com o Vasco, o goleiro reserva estava liberado para treinar. "Mas achamos melhor que ele não fosse ao Rio porque ainda sentia dores e seria arriscado ficar no banco", declarou Sanches.
Segundo Roger, nos jogos anteriores, Nelsinho levou três goleiros para a concentração, com medo que Rogério não atuasse por causa de uma antiga contusão.
"Se tivesse jogado contra o Vasco, acho que não teria levado sete gols, já que estou muito bem", disse Roger. Ele atuou na derrota por 7 a 2 para a Lusa, em 98.
O departamento jurídico do clube tenta antecipar o julgamento de Rogério para conseguir a sua absolvição. A manobra, considerada difícil pelos dirigentes, permitiria que ele jogasse contra o Atlético-MG, no domingo.
Belletti, gripado, e Kaká, contundido, devem atuar.


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