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MEMÓRIA
Melhor da 1ª fase só confirma taça metade das vezes
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o regulamento de 2003
já estivesse em vigor, os são-paulinos seriam campeões,
afinal, foram os melhores
nos "pontos corridos".
O problema é que segue a
regra antiga e o histórico do
Brasileiro mostra que só metade dos vencedores da fase
regular conseguem, no final
das contas, erguer a taça.
Nos últimos dez anos, cinco vezes foi confirmada a superioridade. Em outras cinco, não. As duas últimas
temporadas são exemplares.
Em 2001, o São Caetano fez a
melhor campanha, mas caiu
na final diante do Atlético-PR. Já em 2000, foi a vez de o
Cruzeiro se destacar na primeira fase e dar lugar para o
Vasco no pódio.
O São Paulo, claro, não
quer repetir essa história.
"Se quisermos o título, temos que repetir as atuações
da primeira fase", afirmou o
meia-atacante Kaká.
Por seu lado, os santistas
imaginam a situação que vive o adversário. "O São Paulo dispensa comentários. Foi o mais regular e disparou no
final da primeira fase", classificou o lateral-esquerdo
Leo. "E nós reencontramos
nosso futebol no domingo.
Ainda bem que veio a tempo", completou.
O próprio Santos se encontrou nessa situação em
1995. O time de Giovanni,
Robert e Jamelli obteve o
melhor desempenho, mas,
na decisão, se rendeu ao Botafogo de Túlio e Donizete.
Em contra-partida, o São
Paulo soube confirmar sua
boa fase no torneio nacional
em 1991, derrotando a zebra
Bragantino na final.
No último decênio só os
chamados "supertimes"
conseguiram ser campeões
pela fórmula européia (pontos corridos) e pela brasileira
(misto de campeonato e copa). Foi assim com o Palmeiras no bicampeonato de
1993 e 1994. Repetiu-se com
o Vasco em 1997. E voltou a
acontecer com o Corinthians em 1998 e 1999. Resta
agora a confirmação do São
Paulo de 2002.
(RP, RB E RBU)
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