São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 2002

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MEMÓRIA

Melhor da 1ª fase só confirma taça metade das vezes

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o regulamento de 2003 já estivesse em vigor, os são-paulinos seriam campeões, afinal, foram os melhores nos "pontos corridos".
O problema é que segue a regra antiga e o histórico do Brasileiro mostra que só metade dos vencedores da fase regular conseguem, no final das contas, erguer a taça.
Nos últimos dez anos, cinco vezes foi confirmada a superioridade. Em outras cinco, não. As duas últimas temporadas são exemplares. Em 2001, o São Caetano fez a melhor campanha, mas caiu na final diante do Atlético-PR. Já em 2000, foi a vez de o Cruzeiro se destacar na primeira fase e dar lugar para o Vasco no pódio.
O São Paulo, claro, não quer repetir essa história. "Se quisermos o título, temos que repetir as atuações da primeira fase", afirmou o meia-atacante Kaká.
Por seu lado, os santistas imaginam a situação que vive o adversário. "O São Paulo dispensa comentários. Foi o mais regular e disparou no final da primeira fase", classificou o lateral-esquerdo Leo. "E nós reencontramos nosso futebol no domingo. Ainda bem que veio a tempo", completou.
O próprio Santos se encontrou nessa situação em 1995. O time de Giovanni, Robert e Jamelli obteve o melhor desempenho, mas, na decisão, se rendeu ao Botafogo de Túlio e Donizete.
Em contra-partida, o São Paulo soube confirmar sua boa fase no torneio nacional em 1991, derrotando a zebra Bragantino na final.
No último decênio só os chamados "supertimes" conseguiram ser campeões pela fórmula européia (pontos corridos) e pela brasileira (misto de campeonato e copa). Foi assim com o Palmeiras no bicampeonato de 1993 e 1994. Repetiu-se com o Vasco em 1997. E voltou a acontecer com o Corinthians em 1998 e 1999. Resta agora a confirmação do São Paulo de 2002. (RP, RB E RBU)


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