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Equipe que sonhou em ser a campeã mais precoce da história do Brasileiro faz 3 a 1 de virada na Ponte Preta, mas com vitória do Inter sobre o Palmeiras vê decisão adiada para domingo
Sem nocaute, Corinthians tem de lutar último round
DA REPORTAGEM LOCAL
Há exatos 30 dias, o Brasileiro
iniciava sua 35ª rodada e o Corinthians começava a jogar com a
matemática na cabeça. A partir
daquele momento, dependendo
de uma combinação de resultados, poderia garantir a taça no dia
6, diante do Santos, com inéditas
cinco rodadas de antecedência.
Passou um mês. O time venceu
partidas, mas tropeçou, viu escapar a chance de resolver o título
sem depender dos outros, sofreu
revezes. O último deles, ontem.
Com a vitória por 2 a 1 do Internacional sobre o Palmeiras, no
Beira-Rio, os quase 65 mil torcedores corintianos que lotaram o
Morumbi viram mais uma vez
adiado o grito de "é campeão".
Grito que, sem respaldo dos números da tabela, foi entoado com
força ontem antes do duelo do
Corinthians com a Ponte Preta.
Que silenciou quando o clube
campineiro abriu 1 a 0. Que voltou com entusiasmo quando o time do ídolo Tevez virou e chegou
ao 3 a 1 enquanto no Sul, a 1.100
km dali e por três minutos, o placar exibia 1 a 1. Mas que novamente calou, quando Rentería desempatou e selou a vitória gaúcha.
Agora a precocidade corintiana
foi transformada em ultimato.
Resta apenas a 42ª e última rodada, domingo que vem, para o
elenco milionário que foi montado pela MSI conquistar o quarto
título do Nacional para o clube.
Os dois rivais atuarão fora de
casa, mas contra adversários que
vivem momentos bem distintos
na temporada. Em Goiânia, o Corinthians enfrentará o Goiás, que
ontem empatou com o Flamengo
e garantiu o terceiro lugar no
campeonato. Já o Inter viajará para pegar o Coritiba. Ontem o clube paranaense ficou em 1 a 1 com
o São Caetano, resultado que o
manteve na zona de descenso.
Resta apenas uma vaga para a
Série B. Porque se a penúltima rodada não provocou sorrisos corintianos pela conquista do título,
no outro extremo da tabela causou o choro de três rebaixados.
Paysandu e Brasiliense perderam seus jogos e caíram para a segunda divisão, mesmo destino do
Atlético-MG. O clube que venceu
o primeiro Brasileiro, em 71, empatou com o Vasco no Mineirão,
selando uma traumática queda.
Agora a matemática é simples,
tanto para a glória como para o
ocaso. E o tempo é escasso. Do
próximo domingo não passa.
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