São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 2000


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Obrigatoriedade do clube-empresa deve ser excluída

da Reportagem Local

A obrigatoriedade do clube-empresa, uma das principais modificações introduzidas pela Lei Pelé, em março de 1998, deverá deixar de existir dentro de poucos meses. Essa é pelo menos a análise de boa parte dos membros da comissão especial do Congresso.
Já está definido que esse ponto será colocado no relatório do senador Maguito Vilela (PMDB-GO), que também é contra o clube-empresa obrigatório.
A mudança de tendência no esporte brasileiro é uma vitória dos setores mais conservadores, notadamente o Clube dos 13, o deputado e dirigente esportivo Eurico Miranda e os clubes que praticam esportes olímpicos no país.
Mas o lobby dos clubes do futebol ainda não tem vitória assegurada na volta do passe. Há muita resistência na comissão contra isso, inclusive por causa do entendimento que é inconstitucional um vínculo extracontratual entre o jogador e o clube onde joga.
O mais provável, segundo o deputado Gilmar Machado (PT-MG), é que seja alterada a fórmula de cálculo da multa rescisória, considerada muito baixa pelos clubes atualmente.


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