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Técnico impõe estilo dentro e fora de campo
DO ENVIADO AO PORTO
Para o que não tem dado
certo, um "banho de loja".
Assim como fez quando
assumiu o comando do Brasil, há dois anos, Luiz Felipe
Scolari quer mudar tudo na
seleção portuguesa.
Depois de barrar veteranos (Vítor Baía e João Pinto), chamar a psicóloga brasileira Regina Brandão e
convocar o meia Deco, que
obteve dupla nacionalidade,
o treinador quer agora revolucionar o esquema tático.
No lugar do 3-5-2 que fracassou de forma retumbante
na última Copa (Portugal foi
eliminado na primeira fase),
Scolari vai usar hoje uma linha com quatro zagueiros,
como gosta Carlos Alberto
Parreira, cinco meias e apenas Pauleta como atacante.
Por enquanto, Deco deve
ficar no banco de reservas.
Como sempre fez enquanto esteve à frente do Brasil,
Scolari reclama da falta de
tempo para treinos. "Enquanto não conseguir organizar a equipe com treinos,
no mínimo dez, só por imaginação é que poderia colocar Deco ao lado de Figo e
Rui Costa", reclama.
Segundo a imprensa portuguesa, caso optasse por
Deco no lugar de Rui Costa,
Scolari estaria comprando
briga com um dos principais
astros da equipe -durante a
semana, o jogador do Milan
se revoltou ao ser questionado sobre a possibilidade de
ser reserva contra o Brasil.
Outro provável problema
para Scolari é a forma física
de Figo. Com estafa muscular, o meia do Real Madrid
nem participou do último
treino português.
Antes de mexer na forma
de jogar de Portugal, Scolari
já havia imprimido outras
de suas marcas. Com ele, está o fiel escudeiro Flávio
Murtosa, como assistente.
Ele também trouxera do
Brasil Regina Brandão para
traçar um mapa psicológico
dos novos comandados.
Outra tarefa dela é ajudar
na adaptação de Deco ao
grupo. Ele foi rechaçado, de
início, por alguns de seus novos companheiros.
(PC)
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