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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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PAINEL FC

Prima-dona
Robinho e Diego vão voltar do México com os bolsos vazios. Mas, se Parreira tivesse optado por outro santista, Ricardo Oliveira, a história seria diferente. Por contrato, o clube é obrigado a pagar ao atacante um bônus por convocação para a seleção, o que não acontece com as duas estrelas do time.

Bônus
A cláusula permanece no contrato de Ricardo Oliveira, alterado após revelação de que ele ganhava prêmio por gol marcado.

Debutante
Convocado de última hora, Robinho viajou com um terno maior que seu número para o México. Foi a mãe do atacante quem comprou a roupa sem o filho, que nunca antes havia usado esse tipo de roupa social.

Iceberg
Pelé não afasta mesmo a fama de pé frio. Anteontem, foi só ele sair da Vila para o Santos marcar dois gols. O mesmo acontecera na penúltima vez em que ele lá esteve. O "Rei" saiu de sua tribuna, e Preto, aos 45min do 2º tempo, deu a vitória do time sobre o São Paulo, pelo Rio-SP-02.

Porta errada
Integrantes da subsede da Mancha Alviverde no DF pediram a Agnelo Queiroz (Esporte) o afastamento de Mustafá Contursi. Entregaram um "dossiê" ao ministro com acusações contra o presidente palmeirense, que, por estatuto, só pode ser retirado pelo Conselho.

Favor?
A pedido de Queiroz, o Corinthians enviou à presidência da República propostas de veto a alguns artigos da conversão em lei da MP79. Entre elas, o que previa punição a dirigentes em caso de má administração.

Novo prazo
Devido a um erro de redação, o projeto da MP79 teve que voltar ao Senado antes de ir para a Casa Civil. Assim, o presidente só deve sancioná-lo no dia 16.

Folga forçada
Ao contrário do que pretendia Parreira, a seleção principal só deve voltar a jogar na Copa das Confederações, em junho. O confronto com a Argentina, que aconteceria em 11 de maio, deve mesmo fazer água. A Associação de Futebol Argentino estaria com dificuldades para pagar cota aos brasileiros.

Sem quórum
Existe também a dificuldade em juntar 22 convocados para a partida. A boa performance dos brasileiros na Libertadores, o afunilamento da Copa do Brasil e a reta final dos torneios nacionais europeus inviabilizariam a lista pretendida por Parreira.

Metralhadora
O técnico da seleção desdenhou da Copa das Confederações, primeiro torneio oficial da seleção desde o Mundial. "É um torneio esdrúxulo. É o fim do mundo fazer uma competição no fim da temporada européia. Outras seleções não quiseram participar. Não me pergunte por que o Brasil não fez o mesmo."

Palpite
Parreira aconselhou o palmeirense Marcos, que pediu dispensa da seleção. "Seria melhor para ele jogar na primeira divisão. Se não tiver jeito, ele tem que esquecer que está na segunda."

No tribunal
O primeiro Brasileiro por pontos corridos pode ter mais jogos resolvidos no tapetão. O Atlético-PR entrou no STJD com pedido de anulação da derrota para o Fortaleza. Alega que os cearenses usaram Macedo de forma irregular. Hoje, a Ponte Preta deve perder os três pontos da partida contra o Juventude.

Casa de ferreiro...
A Federação Paulista de Basquete promoveria na noite de ontem no Monte Líbano a festa do troféu Oswaldo Caviglia, que premia os destaques do ano. Detalhe: o clube encerrou suas atividades no basquete.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Carlos Augusto de Barros e Silva, diretor são-paulino:
- Tudo bem que o Paysandu passa por uma boa fase. Mas não dá para perder de 5 a 2 de um adversário que o Corinthians ganhou de seis.

CONTRA-ATAQUE

Diplomacia dos porretes

Índia e Paquistão estão para o críquete assim como Brasil e Argentina, para o futebol. Ambos primam pelo talento e a técnica e cultivam grande rivalidade.
Mas a rixa entre esses países asiáticos supera e muito a das nações sul-americanas, afinal, desenvolveram bombas nucleares e estão em constante atrito pela região da Caxemira.
Sem disputar amistosos entre si desde 1989, anteontem os paquistaneses convidaram os indianos para um embate.
- Um jogo ajudaria a diminuir a tensão regional, argumentou Tauqir Zia, presidente da federação do Paquistão.
A resposta indiana veio ontem: "Contra nossos vizinhos, só jogamos em torneios multilaterais, nunca bilaterais".
Pelo visto, além das armas nucleares, eles não querem se desarmar de seus bastões.


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