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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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Imigração pára Zagallo nos EUA

DO ENVIADO A GUADALAJARA

Em mais uma longa viagem do movimentado calendário da seleção em 2003, o septuagenário coordenador técnico Zagallo passou por maus bocados.
Na parada em Los Angeles, escala da longa jornada de quase 24 horas, o funcionário da imigração norte-americana desconfiou do visto no passaporte de Zagallo e o levou até um "cubículo".
Lá, mandou o coordenador tirar o cinto, a gravata e o paletó. O funcionário então ordenou que Zagallo colocasse as mãos na parede e perguntou, em espanhol, se ele carregava uma arma.
Aflito, por estar longe do resto da delegação, o único tetracampeão mundial da história do futebol foi salvo por um funcionário da Varig, que esclareceu a situação aos americanos.
"Eles não acharam o Saddam e o Bin Laden, e aí acharam o Zagallo aqui", ironizou o coordenador da seleção brasileira, que ainda teve outro contratempo na chegada do time a Guadalajara.
Ele foi o único membro da delegação a ser parado pela alfândega mexicana para uma checagem detalhada na sua bagagem.
"Certas coisas só acontecem com o Zagallo", afirmou, bem-humorado, o técnico Carlos Alberto Parreira.
Se a CBF tivesse optado por levar a delegação até Guadalajara via Cidade do México teria poupado Zagallo do constrangimento e dado seis horas a mais de descanso para o resto da comissão técnica e jogadores. (PC)


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