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Imigração pára Zagallo nos EUA
DO ENVIADO A GUADALAJARA
Em mais uma longa viagem do
movimentado calendário da seleção em 2003, o septuagenário
coordenador técnico Zagallo passou por maus bocados.
Na parada em Los Angeles, escala da longa jornada de quase 24
horas, o funcionário da imigração
norte-americana desconfiou do
visto no passaporte de Zagallo e o
levou até um "cubículo".
Lá, mandou o coordenador tirar o cinto, a gravata e o paletó. O
funcionário então ordenou que
Zagallo colocasse as mãos na parede e perguntou, em espanhol, se
ele carregava uma arma.
Aflito, por estar longe do resto
da delegação, o único tetracampeão mundial da história do futebol foi salvo por um funcionário da Varig, que esclareceu a situação aos americanos.
"Eles não acharam o Saddam e o Bin Laden, e aí acharam o Zagallo aqui", ironizou o coordenador da seleção brasileira, que ainda teve outro contratempo na chegada
do time a Guadalajara.
Ele foi o único membro da delegação a ser parado pela alfândega
mexicana para uma checagem
detalhada na sua bagagem.
"Certas coisas só acontecem
com o Zagallo", afirmou, bem-humorado, o técnico Carlos Alberto Parreira.
Se a CBF tivesse optado por levar a delegação até Guadalajara
via Cidade do México teria poupado Zagallo do constrangimento
e dado seis horas a mais de descanso para o resto da comissão
técnica e jogadores.
(PC)
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