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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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PERFIL

Gilberto Silva prefere não dar chance a rivais

DO ENVIADO A GUADALAJARA

Para quem joga como primeiro volante e ainda não foi chamado por Parreira, vai ser difícil aparecer uma oportunidade na seleção.
Ao contrário da maioria esmagadora da base titular do penta, o volante Gilberto Silva, 26, prefere não dar chance para os rivais.
Mesmo defendendo o Arsenal, um dos clubes europeus mais revoltados com os constantes amistosos da seleção, o jogador, dono de uma "saúde" invejável, não perde nenhuma oportunidade de defendê-la.
Gilberto Silva foi titular nos últimos 11 jogos da seleção. Em dez deles atuou todo o tempo. Na Copa, não saiu de campo uma vez sequer.
Ronaldo, por exemplo, também presente nos últimos 11 compromissos da seleção, foi substituído em oito ocasiões. Nas duas partidas da nova era Parreira -contra China e Portugal-, o atacante deixou o time no intervalo em ambas as vezes.
O treinador, aliás, é só elogios para Gilberto Silva. "Ele é um jogador importantíssimo no meu esquema", afirma Parreira.
Uma das poucas coisas que incomodam o falante mineiro é o fato de ter feito sua carreira na seleção praticamente fora do Brasil.
Dos 19 jogos disputados por Gilberto Silva com a camisa amarela,15 foram no exterior. "Gostaria muito de jogar no Brasil, mas sei que isso é difícil pelo calendário", afirma o volante, lançado na seleção por Luiz Felipe Scolari em 2001.(PC)


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