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Atletas sofrem com amistosos
DO ENVIADO A GUADALAJARA
Grandes variações climáticas,
ameaça de epidemias e torturantes viagens aéreas.
No calendário 2003 da seleção
brasileira, turbinado por amistosos milionários pela fama ganha
depois da conquista do pentacampeonato, comissão técnica e
jogadores sofrem.
Somando os deslocamentos para China, Portugal e agora México, quem saiu do Brasil vai acumular no final desta semana mais
de cem horas dentro de aviões em
menos de três meses.
Em algumas vezes, o roteiro escolhido não é o mais curto.
Quem saiu de São Paulo para
Guadalajara, por exemplo, gastou
18 horas em um trajeto que passou por Los Angeles. Se tivesse feito uma escala na Cidade do México, a delegação poderia chegar ao
local do jogo de amanhã em pouco mais de 12 horas.
Para piorar o quadro, viajando
para lugares tão diferentes, a seleção precisa encarar clima dos
mais variados.
Na partida contra a China, que
foi disputada em fevereiro, a temperatura na hora da partida era de
oito graus. Contra a seleção portuguesa, em março, o jogo foi disputado sob forte chuva. Já ontem,
em Guadalajara, o clima era seco e
muito quente.
Na estréia de Parreira, a seleção
ainda correu o risco de viajar para
uma das regiões mais "temidas"
do planeta atualmente. A partida
contra a China foi realizada em
Guangzhou, epicentro da epidemia de pneumonia asiática.
(PC)
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