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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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Atletas sofrem com amistosos

DO ENVIADO A GUADALAJARA

Grandes variações climáticas, ameaça de epidemias e torturantes viagens aéreas.
No calendário 2003 da seleção brasileira, turbinado por amistosos milionários pela fama ganha depois da conquista do pentacampeonato, comissão técnica e jogadores sofrem.
Somando os deslocamentos para China, Portugal e agora México, quem saiu do Brasil vai acumular no final desta semana mais de cem horas dentro de aviões em menos de três meses.
Em algumas vezes, o roteiro escolhido não é o mais curto.
Quem saiu de São Paulo para Guadalajara, por exemplo, gastou 18 horas em um trajeto que passou por Los Angeles. Se tivesse feito uma escala na Cidade do México, a delegação poderia chegar ao local do jogo de amanhã em pouco mais de 12 horas.
Para piorar o quadro, viajando para lugares tão diferentes, a seleção precisa encarar clima dos mais variados.
Na partida contra a China, que foi disputada em fevereiro, a temperatura na hora da partida era de oito graus. Contra a seleção portuguesa, em março, o jogo foi disputado sob forte chuva. Já ontem, em Guadalajara, o clima era seco e muito quente.
Na estréia de Parreira, a seleção ainda correu o risco de viajar para uma das regiões mais "temidas" do planeta atualmente. A partida contra a China foi realizada em Guangzhou, epicentro da epidemia de pneumonia asiática. (PC)


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