PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras abre hoje, às 20h30, no Parque Antarctica, uma seqüência de jogos que pode determinar a recuperação do time após várias semanas turbulentas ou, em caso de tropeços, criar ainda mais instabilidade no clube.
O adversário de hoje, o Vitória, é o primeiro de uma série de cinco grandes rivais -seja pela tradição do confronto, pela importância do jogo ou pela qualidade do time- com quem o clube do Parque Antarctica irá se deparar nos próximos 30 dias.
O Vitória entra nessa lista por ser o responsável por dois dos maiores vexames vividos pelo Palmeiras nos últimos tempos. Em 2002, bateu o Palmeiras e determinou a queda do time paulista para a Série B do Nacional.
No ano passado, eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil após aplicar uma goleada histórica: 7 a 2 em pleno Parque Antarctica.
Após pegar a equipe baiana, o time paulista terá três difíceis compromissos no Nacional. Já no domingo enfrenta o arqui-rival Corinthians, num encontro que não acontece desde março do ano passado e que vem sendo muito aguardado por torcedores e jogadores dos dois times.
Nas rodadas seguintes ao clássico, a equipe de Jair Picerni decide, no dia 5, sua permanência na Copa do Brasil, diante do Goiás e, de volta ao Brasileiro, ainda terá de encarar, como visitante, dois dos favoritos ao título: o Cruzeiro, no dia 16, e o Santos, no dia 23.
Nesta seqüência, o Palmeiras só terá um "refresco". Entre o confronto com o Goiás e a visita ao Santos, pega a Ponte Preta, no Parque Antarctica.
Entre os jogadores palmeirenses, é consenso que o time, que começou a rodada como 22º colocado, com um ponto, e que em seus últimos seis jogos conseguiu vencer apenas um, precisa derrotar o Vitória para tentar alavancar uma reação. "A gente está numa situação incômoda. Chegar com vitória no clássico e depois vencer o Corinthians mudará o astral", diz o meia Pedrinho.
No Vitória, o lateral-esquerdo Paulo Rodrigues e do zagueiro Marcelo Heleno retornam ao time. O volante Vampeta e o lateral-esquerdo Fabinho, contundidos, não jogarão. Exame realizado em Vampeta na última terça-feira indicou que a lesão muscular do atleta deve mantê-lo fora da equipe por pelo menos mais duas semanas.