São Paulo, quinta-feira, 29 de abril de 2010

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Palmeiras luta para fugir do 1 a 0

No Parque Antarctica, time enfrenta Atlético-GO pela Copa do Brasil, na qual tem resultados apertados

RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras enfrenta o Atlético-GO, hoje, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Para não correr riscos, o time terá de melhorar muito a pontaria se quiser viajar mais tranquilo a Goiânia na semana que vem.
Nos últimos seis confrontos, a equipe não conseguiu marcar mais do que um gol. Seu último triunfo com folga foi diante do Flamengo-PI (4 a 0), no dia 25 de fevereiro, no Parque Antarctica, mesmo palco de hoje.
Ganhar por no mínimo dois gols de diferença, por sinal, não tem sido uma característica palmeirense nesta temporada.
Fora a goleada nos piauienses, o time só conseguiu tal façanha em duas partidas, 2 a 0 no São Paulo e 5 a 1 no Mogi Mirim, ambas pelo Estadual.
Na Copa do Brasil, os resultados têm sido todos apertados -exceção, é claro, aos 4 a 0 sobre o Flamengo-PI. No duelo de ida, o time verde havia marcado só 1 a 0 em Teresina.
Contra o Paysandu, vitórias por 2 a 1, em Belém, e 1 a 0, em São Paulo, garantiram o time na etapa de oitavas de final.
Nas quartas, o Atlético-PR só foi despachado após mais uma vitória palmeirense pelo placar mínimo em seus domínios e de um empate (1 a 1) arrancado nos instantes finais da partida em Curitiba, quando a expectativa já era por uma decisão nas penalidades máximas.
Talvez por isso o técnico Antônio Carlos tenha dito antes da vitória sobre os paranaenses que 1 a 0 seria "goleada".
Sob o comando do ex-treinador do São Caetano, o Palmeiras marcou 23 gols em 15 jogos, média de 1,5 gol por confronto.
O que mais preocupa os torcedores é a mira descalibrada, principalmente na Copa do Brasil, onde o time registra média de só 30% de êxito nas conclusões, segundo o Datafolha.
O aproveitamento é inferior, inclusive, ao obtido no Paulista (38%), quando a equipe foi apenas a oitava melhor no fundamento entre os 20 clubes participantes da fase classificatória.
Agrava ainda mais a situação o fato de o atacante Robert, que atuou em todos os jogos de 2010, ter sentido uma dor na coxa direita durante a semana.
Por mais que a torcida relute em aceitá-lo como titular absoluto do ataque palmeirense, o camisa 20 é o principal artilheiro da "era Antônio Carlos".
Robert marcou nada menos do que 11 gols em 15 jogos sob as orientações do novo técnico -praticamente a metade do que a equipe marcou no período. Quando Muricy Ramalho era o treinador, o centroavante conseguiu balançar as redes somente oito vezes em 22 jogos.
Ontem Robert treinou, mas será avaliado antes da partida. Caso seja vetado pelo departamento médico do clube, o seu substituto será Ewerthon, 28.
"Tem de aguardar o Robert, que vem fazendo gols decisivos para a gente. Mas estou preparado e, aos poucos, vou demonstrar meu trabalho", afirmou o atacante, que foi trazido do Zaragoza, da Espanha.
Contratado com status de titular, Ewerthon ainda não mostrou a que veio. Em sete exibições, só anotou dois gols. "Eu me esforço para ajudar o grupo, mas é uma opção do treinador", disse ele, recorrendo ao chavão entre os boleiros.


NA TV - Palmeiras x Atlético-GO
ESPN e Sportv, ao vivo, às 19h30




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